A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) alertou esta terça-feira, através de comunicado enviado à Lusa, que «a segurança das populações e o desenvolvimento económico dos concelhos não podem ser afectados com estes atrasos».
Esta posição foi assumida pelos presidentes das câmaras municipais de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines durante uma reunião com o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.
O presidente da CIMAL e autarca de Alcácer do Sal, Vítor Proença, citado no comunicado, realçou a importância dos «investimentos económicos existentes e dos que estão em curso», mas considerou que «apresentam défices enormes, particularmente no que diz respeito aos acessos rodoviário e ferroviário».
Na reunião, adiantou a comunidade intermunicipal, os autarcas pediram «urgência na reparação» do Itinerário Complementar (IC) 1 entre Palma e Alcácer do Sal e da Estrada Nacional (EN) 253 entre Comporta e Alcácer do Sal.
Os presidentes dos cinco municípios alertaram também para «a inevitabilidade de se avançar com os melhoramentos da EN120, no concelho de Odemira, e investimentos na estrada 263 para ligar este concelho à auto-estrada».
Sobre os projectos na ferrovia, os autarcas reforçaram a necessidade de ser retomada a ligação ferroviária de passageiros na Linha Lisboa – Funcheira, com paragem em Alcácer do Sal, Grândola, Ermidas e Odemira, encerrada desde 2012.
Segundo o comunicado da CIMAL, o ministro informou que, para ligar Sines e Santiago do Cacém à autoestrada 2, está a ser projectada a ligação a Grândola Norte, num horizonte até 2026, e que o projecto do IP8 entre Sines e Beja vai ser retomado.
Questionado pelos presidentes de câmara sobre a nova linha ferroviária Sines – Grândola, Pedro Nuno Santos indicou que estão a ser projectados melhoramentos no corredor Sines – Santiago do Cacém – Ermidas – Grândola – Alcácer do Sal, acrescentou a comunidade intermunicipal.
Com agência Lusa
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