A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) divulga um aumento de 28% de reclamações escritas efectuadas contra prestadores de serviços de comunicações, face a 2019. No total, foram feitas 125,5 mil queixas.
O regulador refere em comunicado que esta subida pode ter justificação «com a maior utilização e dependência dos serviços de comunicações decorrente da pandemia de Covid-19».
Veja-se que 70% destas queixas são apresentadas contra o sector das comunicações electrónicas, sendo que os serviços postais foram responsáveis por cerca de 30%.
De acordo com os dados da Anacom, a MEO «foi o prestador mais reclamado», seguida pela NOS, Vodafone, e Nowo/Oni. No entanto, a Vodafone foi a empresa que registou o maior aumento de reclamações e foi a NOS que mais queixas teve por mil clientes.
Pese embora o quadro de reclamações ter subido em 2020, o regular aponta que a «distribuição de reclamações entre estes prestadores manteve a tendência de aproximação verificada em 2019».
O assunto sobre o qual mais se reclama é a facturação, mas também se registam problemas com a contratação, a assistência técnica e falhas nos serviços.
Com a intensificação da utilização de internet, tendo em conta o período de confinamento, o ensino à distância e o teletrabalho, assim como outras medidas restritivas, houve ainda «um aumento das reclamações sobre a velocidade do acesso à internet na generalidade dos operadores, sobretudo a fixa».
No sector postal, são os os atrasos na entrega que mais queixas merecem, mas também se registam problemas na entrega no domicílio, nomeadamente a «falta de tentativa de entrega» e no atendimento telefónico. Veja-se que 75% das reclamações neste sector são destinadas ao serviço prestado pelos CTT, num total de 28 mil queixas.
Com agência Lusa
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