Imagens divulgadas pela televisão estatal mostraram o armamento apreendido, em que se incluíam dezenas de espingardas automáticas, lança-granadas RPG, metralhadoras e espingardas de franco-atiradores.
Também mísseis Malyutka e outros de fabrico norte-americano, equipamento para visão nocturna e para telecomunicações, além de munições de diverso tipo, noticiou a Prensa Latina esta segunda-feira.
A população local teve um papel crucial na descoberta destas armas, ao fornecer informações que conduziram à sua localização, revelou um oficial do Exército, acrescentando que as operações de limpeza do terreno nas zonas rurais da província de Daraa vão continuar.
A Al-Masdar News é uma das fontes que anunciam a vitória sobre os terroristas, esta terça-feira, na Bacia de Yarmuk, junto aos Montes Golã ocupados. A ofensiva do Sudoeste está praticamente concluída. Depois de ontem ter conseguido assegurar o controlo de toda a região contígua aos Montes Golã ocupados por Israel, o Exército Árabe Sírio (EAS) isolou ainda mais a bolsa de resistência do chamado Estado Islâmico no extremo Sudoeste do país, perto da fronteira com a Jordânia. Novas terras foram libertadas e, após intensos combates em Koia e Beit Ara, a agência Sana dava conta, hoje, de que a presença dos terroristas do Daesh na Bacia de Yarmuk (província de Daraa) se aproximava do fim. Por seu lado, a Al-Masdar News afirmou que ofensiva do Sudoeste tinha chegado ao seu termo, tendo em conta o «colapso» das forças extremistas, na sequência dos ferozes combates referidos. A mesma fonte indica ainda que os membros do Daesh que se renderam ao Exército sírio serão evacuados para uma zona do deserto sírio a troco da libertação das 22 mulheres que os terroristas raptaram na semana passada em Sweida, num assalto a esta província que custou a vida a cerca de 250 civis. Nas zonas libertadas da província de Daraa, nomeadamente nas localidades Yalda, Bebila e Beit Sahem, as unidades de sapadores do EAS encontraram armas, munições e medicamentos de proveniência estrangeira, segundo revelaram fontes militares, esta terça-feira, à Sana. Entre o armamento ali encontrado havia rockets, lança-foguetes e bombas de fabrico israelita, bem como equipamento de telecomunicações de origem jordana, norte-americana e koweitiano. Também em Sharaya, localidade recentemente libertada, as unidades de sapadores depararam com envólucros de mísseis TOW e dólares norte-americanos, e, num hospital improvisado, com medicamentos variados, de origem saudita e koweitiano, revela a Prensa Latina. De acordo com as autoridades, os terroristas não tiveram tempo de destruir este material face ao rápido avanço do EAS na região de Daraa. As unidades de sapadores têm como missão limpar de minas as terras recém-conquistadas, de modo a permitir o regresso rápido e seguro dos seus habitantes. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
Exército sírio derrota Daesh na Bacia de Yarmuk
Exército sírio descobre mais apoio estrangeiro aos terroristas
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Daraa foi declarada livre do terrorismo no Verão de 2018, na sequência da chamada Ofensiva do Sudoeste, levada a cabo pelo Exército Árabe Sírio (EAS) e forças aliadas.
À medida que avançava e, depois, ia limpando o terreno, o EAS deparava-se frequentemente, nos depósitos abandonados pelos terroristas, com material bélico israelita e norte-americano, entre outro de proveniência árabe, do Golfo e ocidental.
Actualmente, nas regiões do Sudoeste mais próximas dos territórios ocupados por Israel, verificam-se ataques repetidos contra militares sírios e dirigentes locais, que Damasco atribui a células terroristas adormecidas ao serviço dos seus patrocinadores – Israel e EUA.
FDS desalojam dezenas de habitantes em Hasaka
As chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícias maioritariamente curdas aliadas dos Estados Unidos, expulsaram de suas casas dezenas de pessoas cujas habitações se localizam nas proximidades de um heliporto das forças de ocupação norte-americanas, nos bairros de Ghwairan e al-Zuhur, na cidade de Hasaka.
As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar. A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais. Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais. As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh. No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país. O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores. No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas. Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA. Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS. Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria
Tropas dos EUA saqueiam trigo
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Apesar dos protestos dos proprietários e da documentação mostrada, os invasores entraram em vários blocos de edifícios, armados, para garantir que nas imediações da instalação militar norte-americana a área fica vazia. De acordo com a agência SANA, este domingo, outros moradores nas proximidades receberam ordens de expulsão, também com a justificação de que as suas casas se situam muito perto do heliporto.
Entretanto, a mesma fonte informou, este sábado, que as forças de ocupação dos EUA voltaram a «abastecer-se» de trigo nos silos da aldeia de Tal Alou, no Nordeste da província de Hasaka, depois de ali terem feito o mesmo há duas semanas e na quinta-feira passada. Desta vez, refere a SANA, 38 camiões carregados com toneladas de trigo seguiram para o Iraque pela passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
O governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as forças mercenárias, o saque dos recursos do país.
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