A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos (CUSP) do concelho de Tomar saudou o recente reforço de meios e serviços no Hospital de Tomar.
Em comunicado difundido na passada sexta-feira, a CUSP destaca: o regresso da consulta de desenvolvimento para crianças e jovens; o reforço de equipamento e meios humanos no laboratório; a possibilidade de internamento de pacientes da medicina física e de reabilitação; e o anúncio da colocação de painéis fotovoltaicos, no âmbito do aumento da eficiência energética da unidade hospitalar.
À semelhança do que aconteceu na primeira fase da pandemia, o Serviço de Urgência Básica do Hospital de Tomar voltou a fechar no período nocturno. Utentes exigem reforço do investimento no SNS. «As medidas temporárias recentemente tornadas públicas pelo conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (no âmbito do nível 2 do Plano Contingência Outono/Inverno) condicionam o acesso a alguns serviços (e em determinados períodos) de cuidados de saúde de proximidade, o que lamentamos», lê-se num comunicado da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do concelho de Tomar enviado ao AbrilAbril. Desde o passado dia 6 de Novembro que, para reforçar a capacidade da enfermaria para doentes com Covid-19, em Abrantes, os serviços de Urgência Básica de Tomar e de Torres Novas passaram a encerrar nos períodos nocturnos, entre as 24h e as 8h, com a admissão de doentes a terminar às 21h. De acordo com o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), que recupera algumas das medidas adoptadas na primeira fase da pandemia, designadamente o fecho nocturno do serviço de urgência das duas unidades hospitalares, esta situação deverá durar até ao final do mês de Fevereiro. Os utentes protestam, afirmando que estas medidas, «apesar de transitórias e da garantia de cuidados de saúde no âmbito de outras unidades do CHMT, criam ansiedade e desconforto na população». «Apelamos a que se façam todos os esforços para dotar o CHMT de recursos profissionais, com condições remuneratórias e de trabalho, que possam garantir o funcionamento da urgência do Hospital de Tomar durante as 24 horas», frisam. Numa interpelação ao Governo, aquando do primeiro encerramento, os deputados do PCP à Assembleia da República alertavam que, uma vez que a área de intervenção dos três hospitais que integram o CHMT abrange uma população na ordem dos 247 mil habitantes e uma dispersão geográfica acentuada, «parece evidente que a resposta do serviço de urgência deste hospital [Abrantes] será insuficiente, pondo em causa os cuidados de saúde a prestar». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Local|
Hospital de Tomar: utentes exigem reabertura da urgência durante a noite
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Falta ainda, na opinião dos utentes, que toda a Urgência Médico-Cirúrgica seja atribuída ao Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), para que a sua administração a organize, conforme as necessidades e meios, nos hospitais de Tomar, Abrantes e Torres Novas.
A comissão de utentes apela para que, progressivamente, seja retomada a recuperação das listas de espera das consultas e das cirurgias, a fim de minimizar os atrasos verificados com o impacto da aplicação do Plano de Contingência da Covid-19 no Hospital de Tomar e no CHMT.
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