Já são mais de mil os agregados familiares envolvidos no projecto que tem como objectivo garantir a reutilização de resíduos dos jardins e das cozinhas sadinas. Estima-se que 40% do total de todo o lixo produzido em Portugal tenha aí as suas origens.
No âmbito desta iniciativa são distinguidos os resíduos verdes – «todos os resíduos resultantes da limpeza e manutenção de jardins, ou seja,aparas, ramos finos, relva e ervas» – dos resíduos orgânicos, resultantes da «preparação e confecção de refeições».
A Câmara Municipal de Setúbal (CMS) disponibiliza ainda, para o efeito, «dois contentores, um de dez litros e outro de 40 litros». O mais pequeno «para ir colocando os restos de alimentos», e o de maior para a posterior recolha por parte das equipas municipais.
Para além das vantagens práticas para os envolvidos, reduzindo a necessidade de deslocamento a contentores, os contributos deste tipo de separação são indispensáveis para o combate às alterações climáticas, reduzindo o espaço ocupado em aterros e a dimensão das emissões de gases com efeito de estufa e permitindo que o que antes era desperdiçado possa agora ser utilizado para a produção de adubo e energia.
A CMS procura antecipar e concretizar os objectivos preconizados no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2020), em vigor desde 2019, que entre outras medidas estabelece que, a partir de 31 de Dezembro de 2023, «a recolha selectiva ou a separação e reciclagem na origem de biorresíduos passará a ser obrigatória em todo o território nacional».
Pode inscrever-se gratuitamente através da portal online «Setúbal em Bom Ambiente».
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