Em declarações à Lusa, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), disse que a adesão à greve parcial desta manhã, abrangendo o sector operacional e maquinistas, era «elevada». A paralisação repete-se no dia 18 de Março, entre as 5h e as 9h, estando previsto o início do serviço de transporte a partir das 9h30.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa apresentaram em 23 de Fevereiro um pré-aviso de greve, tendo em conta o que descrevem como uma desvalorização dos problemas dos funcionários por parte da administração.
Segundo revelou então Anabela Carvalheira, o pré-aviso de greve tem a ver com as condições de trabalho, a falta de efectivos e o clima por parte da direcção relativamente aos trabalhadores, «que perturba o bom funcionamento».
Os sindicatos pretendem que a empresa «coloque em prática uma série de compromissos assumidos para com os trabalhadores há muito tempo», salientando que a administração deveria ter em conta os problemas que existem, por exemplo, na área dos maquinistas, que pela sua condição de trabalho no subsolo «deviam ter uma vida mais calma».
Em Janeiro, maquinistas e inspectores do Metropolitano de Lisboa enviaram um ofício ao conselho de administração da empresa com as reivindicações dos trabalhadores, não descartando novas formas de luta, como a greve, caso as suas pretensões não fossem atendidas.
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