|Síria

China doou 100 autocarros à Síria

As autoridades sírias receberam, esta quarta-feira, a doação do governo chinês, que se destina a ajudar o país árabe a fazer frente aos impactos da guerra de agressão e do bloqueio que lhe é imposto.

Créditos / sana.sy

«Esta ajuda reflecte as profundas relações que unem os nossos países amigos e contribui para melhorar o sistema de transporte, afectado pela guerra e o injusto assédio económico», declarou à imprensa o ministro sírio da Administração Local e Meio Ambiente, Hussein Makhlouf, durante o acto de entrega, que decorreu no recinto da Expo Damasco.

Makhlouf destacou o apoio constante da China ao povo sírio desde o início da guerra, particularmente no campo humanitário, bem como a cooperação existente com empresas chinesas, nomeadamente na área da energia alternativa, manifestando a esperança de que essa cooperação seja aprofundada, revela a agência SANA.

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Síria e China reafirmam carácter estratégico das suas relações

Ao assinalar o 65.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas, o embaixador chinês em Damasco ofereceu uma recepção a funcionários do governo sírio, vincando o nível de cooperação existente.

Carregamento de vacinas Sinopharm à chegada a Damasco, no âmbito das medidas de apoio da China ao país árabe 
Créditos / Global Times

Na cerimónia que decorreu este domingo na residência do embaixador da China na capital síria, Feng Biao, este destacou a necessidade de trabalhar com o intuito de promover a cooperação entre ambos os países, tendo reafirmado o apoio da China ao povo sírio e ao processo de reconstrução daquilo que foi destruído pelo terrorismo.

«A visita recente à Síria do ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, transmitiu uma mensagem clara ao mundo de que a China apoia a soberania e a integridade territorial da Síria, e rejeita a ingerência externa nos seus assuntos e políticas», afirmou o diplomata, citado pela SANA.

Na sua intervenção, Biao referiu-se às bases existentes para uma nova amizade estratégica entre os dois países asiáticos, bem como à nova dinâmica que conhece o «desenvolvimento integral e profundo das relações bilaterais».

No domínio prático, disse que a cooperação entre os exércitos dos dois países atingiu avanços importantes na luta contra o terrorismo e referiu-se à cooperação mantida na área da luta contra a Covid-19.

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Síria e China apostam no reforço da cooperação bilateral

Em encontros mantidos com as autoridades sírias, o ministro Wang Yi deixou clara a oposição do seu país à ingerência nos assuntos internos da Síria, bem como ao bloqueio e sanções que lhe são impostos.

O presidente sírio, Bashar al-Assad (D), e o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi (E), no encontro que mantiveram este sábado em Damasco   
Créditos / CGTN

O ministro dos Negócios Estrangeiros da China reuniu-se este sábado, em Damasco, com o seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, e o chefe de Estado, Bashar al-Assad, com o intuito de consolidar as boas relações que ambos os países asiáticos mantêm há 65 anos e de as levar para uma nova fase, em todos os domínios.

No encontro mantido entre Wang e al-Assad, este último destacou «a posição importante da China na arena internacional», acrescentando que «a Síria deseja ampliar as áreas de cooperação com Pequim a todos os níveis, tendo em conta a sua forte presença e as suas políticas morais, que favorecem a maior parte dos países e povos do mundo», informa a agência SANA.

Bashar al-Assad agradeceu à China o apoio dado ao povo sírio em várias áreas, bem como os posicionamentos adoptados em fóruns internacionais em defesa da soberania, da integridade territorial e da livre decisão do país árabe.

O presidente sírio pediu ainda a Wang que transmitisse as suas mais fraternas e calorosas saudações ao presidente Xi Jinping pelo centenário da fundação do Partido Comunista da China, refere a Xinhua.

Relações históricas vão ser reforçadas

«Desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, há 65 anos, a China e a Síria sempre confiaram uma na outra e apoiaram-se mutuamente», disse na reunião o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, que deixou clara a disposição do seu país para aprofundar «a amizade tradicional e promover uma cooperação para o benefício dos dois povos».

A continuidade do apoio da China à Síria na luta contra a Covid-19, por via do abastecimento de vacinas e de outros materiais médicos, foi uma das questões sublinhadas.

O chefe da diplomacia chinesa declarou igualmente que o seu país irá continuar a apoiar a Síria na guerra contra o terrorismo e na luta contra o bloqueio e as sanções desumanas que lhe são impostos.

Reafirmou, além disso, a oposição à ingerência nos assuntos internos do povo sírio e em tudo o que afecta a soberania e integridade territorial do país levantino.

Da parte do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, transmitiu a Bashar al-Assad as felicitações pela vitória recente nas eleições presidenciais, destacando que «o êxito deste processo demonstra a vitória do povo e a sua firme determinação em resistir a todos os desafios e tentativas de o dominar».

Durante o encontro, o ministro chinês abordou ainda participação da Síria na Iniciativa Cinturão e Rota, que considerou de especial interesse devido à localização geográfica do país e ao importante papel regional que desempenha.

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Um exemplo recente disto foi o envio para Damasco de um lote de 150 mil doses da vacina chinesa Sinopharm contra o vírus SARS-CoV-2, além de material e equipamento médico diverso, através da Cruz Vermelha na China.

Fong Biao destacou ainda o facto de a comunicação entre os dois países nunca se ter interrompido, mesmo no período da guerra de agressão, e fez um apelo ao levantamento imediato do bloqueio e das medidas coercivas que são impostas à Síria.

Lutar por um mundo onde prevaleça a soberania dos estados

Num discurso de tom semelhante, o ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, destacou a solidez dos laços entre a Síria e a China, a amizade que os liga e a vontade comum de promover projectos conjuntos, a nível económico, comercial e financeiro, refere a SANA.

Na cerimónia, Mekdad denunciou que algumas potências ocidentais trouxeram terroristas de origem chinesa para a Síria e que, agora, os querem devolver à China para que ali pratiquem crimes e terrorismo.

Acrescentou que a Síria e a China trabalham, unidas, contra os efeitos das medidas que o Ocidente lhes impõe para as prejudicar e que buscam um mundo onde prevaleça a soberania dos estados, a liberdade e a independência.

Por seu lado, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Bashar al-Jaafari lembrou que, das 15 vezes que a China recorreu ao veto no Conselho de Segurança, dez foram para frustrar projectos contra a Síria, o que, informa a Prensa Latina, evidencia bem a atitude firme do país do Extremo Oriente no apoio ao país levantino.

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Em declarações de teor semelhante, o ministro adjunto dos Negócios Estrangeiros, Ayman Susan, disse que esta doação de cem autocarros dá continuidade à posição sólida do país do Extremo Oriente no que respeita ao apoio à Síria na guerra contra o terrorismo.

Susan disse ainda que Damasco anseia por um contributo eficaz da parte da China no processo de reconstrução do país, classificando o «gigante asiático» como uma das poucas potências mundiais com imensa capacidade para o fazer.

Em declarações publicadas pelo diário al-Watan, o diplomata destacou as «sólidas» e «históricas» relações sino-sírias, e que estas assumem novas dimensões tendo em conta os desafios que se colocam a ambos os países.

Susan reafirmou o posicionamento de Damasco a favor do princípio de uma só China e de rejeição das tentativas de minar a unidade, mostrando-se ainda contra as tentativas dos países ocidentais de politizar a questão dos direitos humanos.

Um «parceiro e amigo próximo»

O embaixador da China em Damasco, Feng Biao, esteve presente na cerimónia de entrega dos autocarros, tendo sublinhado que se trata de uma contribuição do seu país no âmbito do apoio prestado ao povo sírio para fazer frente à crise económica e às injustas medidas coercivas unilaterais.

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Síria junta-se à Iniciativa Cinturão e Rota, promovida pela China

Com a adesão à Iniciativa, o país levantino vê facilitada a cooperação com a China e com outros países, destacaram responsáveis sírios na assinatura do acordo, esta quarta-feira, em Damasco.

Fadi al-Khalil e Feng Biao, na cerimónia de assinatura, em Damasco 
Créditos / Newsweek

A cerimónia de assinatura do memorando de entendimento, que prevê a integração do país árabe na Iniciativa Cinturão e Rota, decorreu nas instalações da Comissão de Planeamento e Cooperação Internacional, em Damasco.

As partes estiveram representadas pelo presidente da comissão, Fadi al-Khalil, e pelo embaixador da China na Síria, Feng Biao, indica a agência Xinhua.

Na ocasião, al-Khalil disse que a integração do país levantino na Iniciativa revive o papel da Síria na antiga Rota da Seda e irá ajudar a dinamizar tanto a cooperação bilateral com a China como a cooperação multilateral com outros países, que desejam cooperar com a Síria.

Referindo o papel de cidades como Alepo ou Palmira, que hoje fazem parte da Síria, na antiga Rota da Seda, fez ainda questão de destacar a longa história de amizade e cooperação com a China, indica a Xinhua.

Em declarações à imprensa, Al-Khalil sublinhou o modo como a integração na Iniciativa Cinturão e Rota abre perspectivas de maior cooperação com a China e com outros países, dinamizando os intercâmbios a diversos níveis.

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Síria e China apostam no reforço da cooperação bilateral

Em encontros mantidos com as autoridades sírias, o ministro Wang Yi deixou clara a oposição do seu país à ingerência nos assuntos internos da Síria, bem como ao bloqueio e sanções que lhe são impostos.

O presidente sírio, Bashar al-Assad (D), e o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi (E), no encontro que mantiveram este sábado em Damasco   
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O ministro dos Negócios Estrangeiros da China reuniu-se este sábado, em Damasco, com o seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, e o chefe de Estado, Bashar al-Assad, com o intuito de consolidar as boas relações que ambos os países asiáticos mantêm há 65 anos e de as levar para uma nova fase, em todos os domínios.

No encontro mantido entre Wang e al-Assad, este último destacou «a posição importante da China na arena internacional», acrescentando que «a Síria deseja ampliar as áreas de cooperação com Pequim a todos os níveis, tendo em conta a sua forte presença e as suas políticas morais, que favorecem a maior parte dos países e povos do mundo», informa a agência SANA.

Bashar al-Assad agradeceu à China o apoio dado ao povo sírio em várias áreas, bem como os posicionamentos adoptados em fóruns internacionais em defesa da soberania, da integridade territorial e da livre decisão do país árabe.

O presidente sírio pediu ainda a Wang que transmitisse as suas mais fraternas e calorosas saudações ao presidente Xi Jinping pelo centenário da fundação do Partido Comunista da China, refere a Xinhua.

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«Desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, há 65 anos, a China e a Síria sempre confiaram uma na outra e apoiaram-se mutuamente», disse na reunião o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, que deixou clara a disposição do seu país para aprofundar «a amizade tradicional e promover uma cooperação para o benefício dos dois povos».

A continuidade do apoio da China à Síria na luta contra a Covid-19, por via do abastecimento de vacinas e de outros materiais médicos, foi uma das questões sublinhadas.

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Reafirmou, além disso, a oposição à ingerência nos assuntos internos do povo sírio e em tudo o que afecta a soberania e integridade territorial do país levantino.

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Disse ainda que Pequim e Damasco vão intensificar as trocas comerciais, bem como aprofundar a participação de empresas chinesas na reconstrução de infra-estruturas e serviços no país árabe, contribuindo para o seu desenvolvimento económico e social.

Foi ainda avançado, segundo refere a Prensa Latina, um conjunto de propostas para ligar rotas marítimas e terrestres, de modo a facilitar as trocas com países vizinhos e criar zonas comerciais.

Por seu lado, o embaixador Feng Biao afirmou que o acordo aprofunda a cooperação bilateral e garante um maior contributo para a reconstrução económica e o desenvolvimento social da Síria.

De acordo com Feng, a Iniciativa Cinturão e Rota, a que aderiram cerca de 150 países e mais de 30 organizações, é a plataforma mais vasta de cooperação a nível mundial.

A iniciativa foi proposta pela China em 2013 com o objectivo de construir uma rede comercial, de investimento e de infra-estruturas capaz de ligar a Ásia e outras partes do mundo, através da antiga Rota da Seda e para lá disso.

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«A China considera a Síria como um parceiro e um amigo próximo», disse Feng, acrescentando que o seu país pretende reforçar e desenvolver as relações de cooperação existentes, «para que incluam mais áreas».

Em Junho de 2019, a China fez uma primeira doação de cem autocarros à Síria, tendo enviado ainda técnicos para treinar o pessoal sírio na manutenção das viaturas.

Nos últimos anos, a China enviou para o país levantino milhares de toneladas de alimentos, material sanitário e mais de um milhão de vacinas contra a Covid-19.

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