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Luta nacional na Altice a 9 de Dezembro

A decisão foi tomada numa tribuna pública de activistas sindicais, esta quarta-feira, em frente à sede da Altice, em Lisboa, contra a degradação da qualidade de vida e pelo aumento dos salários. 

CréditosAntónio Pedro Santos / Agência Lusa

A escalada da inflação, que segundo nota preliminar do Instituto Nacional de Estatística (INE) ultrapassou os 10% no passado mês de Outubro, não deixa indiferentes os trabalhadores da antiga Portugal Telecom, no activo e fora do activo. A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) realça num comunicado que o brutal aumento do custo de vida, em virtude da escalada especulativa dos preços, «faz perder em termos reais mais de 1,4 salários». «Por cada 1000 euros de remuneração o trabalhador pede 102 euros por via da inflação», acrescenta.

Recentemente, a Frente Sindical, constituída pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisuais (SINTTAV), Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN), Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT) e Sindicato De Quadros Das Comunicações (SINQUADROS), reclamou um aumento intercalar dos vencimentos na Altice. 

Além da exigência do aumento dos salários, a acção nacional de 9 de Dezembro, com moldes ainda por definir, é motivada pelo «brutal ataque» aos direitos dos trabalhadores beneficiários dos planos de saúde da Altice. A Fectrans explica que está em curso uma tentativa, por parte dos donos da Altice e dos seus representantes na Comissão Executiva, de impor unilateralmente, a partir de 1 de Janeiro de 2023, um «agravamento significativo nos copagamentos a cargo dos beneficiários» e de exclusão de variados actos médicos dos planos de saúde.

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