|Síria

Firmeza da Síria na guerra foi chave para «transformações no mundo»

Numa entrevista a uma TV, a assessora presidencial Bouthaina Shaaban analisou a situação internacional, afirmando que «o fracasso da guerra terrorista» levou à intervenção directa de Turquia e EUA na Síria.

Soldado do Exército Árabe Sírio (imagem de arquivo)
Créditos / Middle East Eye

«A firmeza da Síria durante os anos de guerra contra o país foi essencial para as transformações que estão a ter lugar no mundo», disse Bouthaina Shaaban numa entrevista ao canal al-Souriya TV.

No entender da assessora especial do presidente Bashar al-Assad, a Síria não tem outra alternativa que não seja «continuar firme, para diante, por todos os meios possíveis, em cooperação com os amigos e aliados, e fazer frente aos países ocidentais que procuram dominar-nos».

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Milhões de dólares foram investidos na guerra mediática contra a Síria

O diplomata sírio Faisal Mekdad denunciou que milhares de milhões de dólares foram aplicados em campanhas de desinformação por órgãos de comunicação ocidentais para minar a Síria e as suas conquistas.

Os chamados Capacetes Brancos, organização fundada e apoiada pelas potências ocidentais e cuja credibilidade como força de socorro foi posta em causa por diversas instâncias internacionais, foi uma das principais fontes sobre o alegado ataque químico em Douma
Os chamados Capacetes Brancos, organização fundada e apoiada pelas potências ocidentais e cuja credibilidade como força de socorro foi posta em causa por diversas instâncias internacionais, é um dos exemplos das campanhas de manipulação mediática Créditos / southfront.org

«A guerra contra a Síria e outros países árabes começou com muitas mentiras e destruiu muitas estruturas humanas, políticas e sociais», afirmou o ministro sírio dos Negócios Estrangeiros num debate realizado quinta-feira no Palácio das Convenções de Damasco, na presença de altos funcionários russos.

De acordo com Mekdad, «com a sua guerra, o Ocidente pretendia alterar a situação política e geográfica do Médio Oriente e, para alcançar esse fim, recrutou milhares de terroristas e assassinos para destruir o país e mudar os seus posicionamentos políticos, mas fracassou».

Os órgãos de comunicação social ocidentais mentiram muito sobre a identidade de dezenas de milhares de terroristas que lutaram na Síria, denunciou, pois quase todos eram provenientes de países europeus e foram armados, treinados e enviados com financiamento ocidental, informa a Prensa Latina.

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«The Veto» expõe manipulação mediática ocidental na guerra contra a Síria

A Casa da Cultura da cidade de Homs acolheu, esta segunda-feira, a apresentação de The Veto, da jornalista britânica Vanessa Beeley, um documentário que se centra na situação de Homs durante a guerra de agressão.

Os Capacetes Brancos, acusados de serem uma filial da Al-Qaeda, são financiados pelas potências ocidentais
Créditos / veteranstoday.com

O documentário, filmado por Abdul-Mun'aim Arnous, expõe as «mentiras» dos órgãos de comunicação ocidentais contra a Síria, ao mostrar o pano de fundo das conspirações que haviam sido orquestradas contra o país árabe, indica a agência SANA.

Com cerca de uma hora e meia de duração, o filme aborda a tentativa do Ocidente de utilizar o Conselho de Segurança das Nações Unidas como um instrumento para exercer pressão sobre a Síria e criar condições para uma intervenção, e mostra a reacção do Ocidente face à Rússia e à China, que se posicionaram a favor da Síria, da sua soberania e integridade territorial.

Da mesma forma, o documentário explica como certos acontecimentos «foram fabricados e posteriormente usados contra a Síria», e aborda o papel desempenhado por certos grupos terroristas, como a suposta organização humanitária designada Capacetes Brancos, que gozaram de amplo apoio do Ocidente.

Em inglês na versão original, o documentário The Veto [O Veto] foi traduzido para sete línguas, de modo a tornar mais ampla a divulgação daquilo que procura esclarecer: o papel do Ocidente na ingerência contra a Síria.

Trailer de The Veto

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Sobre as medidas coercivas unilaterais impostas ao país pelos Estados Unidos e a União Europeia, Mekdad disse que «estas injustas sanções extraterritoriais provocaram a morte de muitos sírios, libaneses e outros árabes».

«Através da sua máquina mediática, eles justificam as sanções como forma de pressionar o governo sírio, sabendo muito bem que os afectados são os cidadãos comuns», frisou.

O ministro revelou ainda que a cadeia britânica BBC admitiu há um mês que o governo do Reino Unido destinou cerca de quatro mil milhões de dólares a campanhas de propaganda mediática contra Damasco durante os primeiros anos da guerra.

«Aquilo que foi pago e utilizado para distorcer foi muito mais e o objectivo era assassinar o povo sírio e destruir as suas conquistas», denunciou, citado pela agência Prensa Latina.

Solidariedade com jornalista sequestrado por milícias no Nordeste do país

Dezenas de jornalistas sírios participaram, esta quinta-feira, numa concentração em Damasco, frente à sede da União de Jornalistas da Síria, onde exigiram a libertação do seu colega Mohammad al-Saghir.

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Tim Anderson foi dos primeiros a alertar para o «engano» das «primaveras árabes»

O professor australiano, autor de A Guerra Suja contra a Síria, deu uma conferência em Damasco, destacando a ilegalidade das «guerras de agressão» que visam dominar os países independentes e soberanos.

Tim Anderson em Damasco 
Créditos / Prensa Latina

A conferência «Sanções ou guerra de assédio?», proferida esta segunda-feira pelo conhecido escritor e académico australiano, foi organizada pelo Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria e contou com a presença do diplomata Bashar al-Jaafari – durante vários anos representante do país árabe nas Nações Unidas.

Na ocasião, al-Jaafari apresentou as conhecidas obras de Tim Anderson, Guerra Suja contra a Síria (2016) e Eixo da Resistência (2020), afirmando que em ambas o professor da Universidade de Sidney demonstrou que «as sanções, as intervenções humanitárias e a protecção de civis» eram meras palavras e conceitos para reintroduzir o colonialismo de uma nova forma, que Anderson designou como «neocolonialismo».

«Anderson demonstrou que "as sanções, as intervenções humanitárias e a protecção de civis» eram meras palavras e conceitos para reintroduzir o colonialismo de uma nova forma»

O apoio de Tim Anderson à Síria não se limitou ao período da guerra terrorista, disse o actual vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, sublinhando ainda que o académico australiano foi dos primeiros a alertar para o perigo de se ser arrastado por conceitos como «Primavera Árabe» e «Revolução Popular», entre outros, igualmente enganadores, que começaram a ser promovidos e divulgados a partir da Tunísia no início de 2011, informa a agência SANA.

Medidas coercivas unilaterais são ilegais

Por seu lado, Anderson, ao aprofundar temas como «guerra híbrida», «guerra económica como sanções» e «guerra de assédio», defendeu que o declínio do poder económico de Washington levou os EUA a lançar uma série de «guerras híbridas», numa tentativa de manter a sua posição, influência e domínio no mundo.

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Síria continua a resistir à distorção informativa ocidental

A assessora política e de imprensa da Presidência síria destacou a importância de resistir às imagens distorcidas promovidas pela imprensa ocidental, e de mostrar o que se passa na região ao mundo.

Soldado sírio após a libertação de Alepo, no final de 2016, após mais de quatro anos de ocupação por forças terroristas
Créditos

Intervindo no seminário «A Propaganda das Guerras», que decorreu esta quarta-feira na Biblioteca Nacional al-Assad, em Damasco, Bothaina Shaaban afirmou que os órgãos de comunicação social nacionais e a «imprensa de resistência» conseguiram romper o bloqueio mediático imposto à Síria, bem como o repúdio, tantas vezes expresso por aqueles órgãos, em entrevistar funcionários governamentais sírios, indica a agência SANA.

No seminário, organizado pelo Ministério sírio da Cultura, a conselheira política e mediática de Bashar al-Assad frisou que a Administração norte-americana se apercebeu da importância do papel dos meios de comunicação nas operações militares desde a guerra do Vietname e, em guerras subsequentes, procurou mobilizar sistemas mediáticos completos para promover os seus planos militares, tal como aconteceu na agressão ao Iraque em 2003.

Abordando as dimensões da guerra mediática movida contra a Síria, a assessora presidencial acrescentou que, «desde os primeiros dias da guerra, foram retirados do país os embaixadores ocidentais e os correspondentes das agências noticiosas, e foram encerrados os escritórios dos órgãos de comunicação, tendo sido substituídos por pessoas a quem se deu o falso nome "testemunhas", que não cumpriram com a ética profissional».

«O propósito subjacente a tudo isso foi o de demonizar as instituições sírias e o de justificar uma agressão externa contra o país», denunciou.

Para Bothaina Shaaban, «a guerra contra a Síria refutou aquilo que os media ocidentais promovem sobre si mesmos no que respeita a credibilidade e objectividade, bem como as alegações de liberdade e neutralidade».

O investigador e escritor australiano Tim Anderson – autor da obra Dirty War on Syria [A Guerra Suja contra a Síria] – sublinhou que a propaganda mediática fez parte da guerra contra sete países na região, incluindo a Síria.

Anderson afirmou que a «imprensa colonial» trabalha no sentido de tornar a guerra num facto normal e num estado natural das coisas dentro do mundo da política, procurando passar a imagem de que a intervenção é levada a cabo com propósitos humanitários.

Mas o que está em causa, observou, é esmagar estados que põem em causa esse projecto colonial e procuram defender a sua soberania.

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Anderson referiu que as «medidas coercivas unilaterais» adoptadas por Washington sob a designação de «sanções» são «ilegais», na medida em que o direito internacional proíbe a coerção económica através do princípio de não ingerência inscrito na Carta das Nações Unidas.

Em resposta a questões colocadas pelo público, o académico destacou a importância de diferenciar aquilo a que os EUA e os seus aliados chamam «sanções» da «guerra de assédio» imposta à Síria, com que se pretende subjugar a Síria e outros países independentes e soberanos.

O escritor australiano, que sublinhou a ilegalidade das guerras económicas norte-americanas contra países independentes – numa clara violação de todas as leis e tratados internacionais –, instou ao reforço das campanhas destinadas a informar a opinião pública ocidental de forma objectiva sobre a dimensão da «guerra de agressão» travada contra a Síria, que é acompanhada por uma propaganda hostil que visa implementar as agendas de EUA e UE.

Síria: «desinformação sem precedentes na história da memória viva da humanidade»

Em declarações à Prensa Latina em Damasco, o escritor australiano falou sobre A Guerra Suja contra a Síria, livro em que aborda a feroz campanha mediática contra o país árabe e no qual procurou refutar «as mentiras e falsidades» divulgadas pela comunicação social dominante, recorrendo a dezenas de testemunhos de militares e civis, vítimas do terrorismo, recolhidos durante as dez visitas que fez à Siria desde 2013.

Na Síria, apercebeu-se de uma «desinformação sem precedentes na história da memória viva da humanidade», disse, acrescentando que a ideia do seu livro colheu inspiração nas campanhas lançadas contra Cuba, a Venezuela e outros países progressistas e anti-imperialistas da América Latina, que enfrentaram «acusações falsas» sobre direitos humanos, liberdade e democracia.

«[Tim Anderson] lamentou que alguns movimentos de esquerda nos países ocidentais tenham caído na armadilha de acreditar que a chamada Primavera Árabe era uma "revolução"»

Tim Anderson disse à Prensa Latina que enfrentou enormes pressões para que mudasse de atitude e que chegou a ser despedido da universidade por causa das suas opiniões sobre a Síria e por criticar os ataques israelitas ao povo palestiniano.

«Estas pressões não me dissuadiram nem afectaram as minhas convicções; pelo contrário, deram-me mais uma razão para investigar e defender a verdade», frisou.

Lamentou que alguns movimentos de esquerda nos países ocidentais tenham caído na armadilha de acreditar que a chamada Primavera Árabe era uma «revolução».

No que respeita às tentativas de desestabilizar a Cuba, o escritor mostrou a sua confiança na capacidade do povo para derrotar as investidas do imperialismo.

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Al-Saghir foi sequestrado em 2019, quando circulava entre as cidades de Hasaka e Qamishli, por milícias curdas apoiadas por Washington, as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), revela a agência SANA.

«O nosso correspondente foi sequestrado simplesmente porque exercia a sua profissão e fazia uma cobertura que denuncia as forças de ocupação norte-americanas e o seu saque das riquezas do país», informou em comunicado o canal nacional Ikhbariya TV.

A Federação Internacional de Jornalistas pediu a libertação imediata de al-Saghir, tal como o ministro sírio da Informação, Ahmad Dawa. «Ele não cometeu nenhum crime e foi preso por transmitir aquilo que se passa no Nordeste da Síria», disse Dawa à SANA.

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«Hoje, defendemos a nossa cultura e o nosso futuro», afirmou, frisando que «a Síria regressará unida, por mais que dure a ocupação».

Bouthaina Shaaban disse que «as guerras lançadas pelo Ocidente têm como objectivo fragmentar países a partir de dentro e formar blocos regionais contra certos países com decisões soberanas», indica a agência Sana.

De acordo com a assessora presidencial da Síria – país aliado da Rússia e do Irão –, «aquilo que se está a passar actualmente no país persa faz parte de um plano sistemático para atingir o eixo da resistência e responde a uma estratégia que visa desgastar o Irão e a Rússia – que, no seu entender, luta por um mundo multipolar – e manter o cerco à Síria».

Na entrevista, citada pela Sana, Shaaban disse que o seu país, sob a liderança de Bashar al-Assad, «está centrado na concretização de fórmulas comuns e reais de acção árabe, não formalidades e decisões que não são implementadas, e retórica que não conduz a quaisquer resultados».

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Síria rejeita ingerências dos EUA e da Turquia nos seus assuntos

Damasco condenou, esta sexta-feira, a interferência continuada dos EUA nos seus assuntos, bem como qualquer entendimento entre turcos e norte-americanos para criar uma «zona segura» no Norte do país.

Créditos / Vestnik Kavkaza

«A Síria expressa a condenação veemente da interferência continuada e destrutiva dos EUA nos seus assuntos, na medida em que visa prolongar e complicar a crise», lê-se num comunicado emitido pelo Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros e divulgado pela agência SANA.

A nota acrescenta que Damasco «rejeita de forma categórica» qualquer tipo de entendimento entre a Turquia e os Estados Unidos – com vista à criação de uma «zona segura» no Norte da Síria –, sublinhando que se trata de uma «violação flagrante da integridade territorial e da unidade nacional da Síria», bem como dos «princípios do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas».

Esta resposta das autoridades sírias segue-se às negociações prolongadas entre EUA e Turquia visando a criação de uma zona desmilitarizada ao longo da fronteira turco-síria, depois de a Turquia ter ameaçado lançar uma nova ofensiva contra as mílicias predominantemente curdas das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), aliadas de Washington e tachadas como «terroristas» por Ancara.

A este propósito, o comunicado do governo sírio enfatiza as contradições turcas, uma vez que o «pretexto da luta antiterrorista», a que Ancara recorre, é desmentido pelas «políticas e acções» da Turquia, que foi uma «base de apoio fundamental para o terrorismo», desde o início da guerra de agressão à Síria.

«A Síria, que tem enfrentado todas as formas de terrorismo ao longo de oito anos, reafirma que continuará a perseguir o que resta do terrorismo até à sua completa erradição de todo o seu território», lê-se na nota.

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Como exemplo de passos concretos, reais, de acção comum árabe, referiu-se àquilo que Síria, Argélia e Omã estão a fazer. Não se trata de algo para «fazer reuniões», mas um «método de acção conjunta árabe», a que «outros países se podem juntar», disse.

Ocupações turca e norte-americana têm de acabar

No passado dia 20, a Turquia lançou a Operação Garra-Espada, intensificando os bombardeamentos no Norte e Nordeste da Síria (e também no Curdistão iraquiano) contra membros das forças curdas PKK e YPG, alegando o governo turco que militantes curdos estão por trás do atentado que, no dia 13 de Novembro, provocou a morte a seis pessoas e deixou mais de 80 feridas no centro de Istambul.

Ontem, em declarações subsequentes à 19.ª ronda das conservações de Astana, o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Ayman Sousan, condenou tanto a presença militar da Turquia como a dos Estados Unidos em território sírio, tendo afirmado que violam o direito internacional e devem terminar de imediato e de forma incondicional.

Na entrevista de hoje, Shaaban também se referiu à presença turca e norte-americana no país, afirmado que «o fracasso da guerra terrorista contra a Síria levou a Turquia e os Estados Unidos a intervir directamente para defender os seus agentes».

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Assad: «Quanto mais avançamos, mais o Ocidente apoia os terroristas»

Numa entrevista hoje publicada pelo Daily Mail, o presidente sírio afirmou que «não houve ataque» químico em Douma. Foi uma encenação preparada pelos EUA e seus «satélites»: França e Reino Unido.

Os chamados Capacetes Brancos, organização fundada e apoiada pelas potências ocidentais e cuja credibilidade como força de socorro foi posta em causa por diversas instâncias internacionais, foi uma das principais fontes sobre o alegado ataque químico em Douma
Créditos / southfront.org

Na entrevista que o Daily Mail divulgou este domingo e cujo conteúdo está acessível na íntegra no portal da agência SANA, Bashar al-Assad acusa o Ocidente de ter defendido a guerra na Síria desde o início, «apoiando os terroristas que começaram a fazer explodir tudo, a matar tudo e todos, e a cortar cabeças».

Referindo-se concretamente à luta contra o Daesh (o autoproclamado Estado Islâmico), disse que tem sido o Exército sírio a assumir a parte principal dessa luta, com o apoio dos russos e dos iranianos.

Acrescentou que «mais ninguém faz o mesmo, nem sequer de forma parcial», e acusou a aliança militar ocidental liderada pelos norte-americanos de, «na verdade, andar a ajudar o Daesh».

A propósito da presença de tropas estrangeiras em território sírio, o chefe de Estado caracterizou a intervenção norte-americana e britânica como «ilegal» e «ilegítima», e como «uma violação da soberania da Síria – um país soberano». Usou estes termos para a diferenciar da presença militar russa e da iraniana em território sírio, em ambos os casos «legítimas» porque dão sequência a convites feitos por Damasco.

Destacou as boas relações que o seu país mantém «com a Rússia há mais de seis décadas» e o facto de, nesse período, os russos «nunca se tentarem impor, mesmo quando há divergências». Em última instância, «a decisão sobre o que se passa ou o que se vai passar na Síria é uma decisão síria», frisou.

O governante sírio demitiu como infundadas as teses sobre uma suposta coordenação israelo-russa na Síria. «A Rússia nunca se coordenou com ninguém contra a Síria, tanto a nível político como militar, e isso é uma contradição», disse, para perguntar em seguida como é que os russos «podiam estar a ajudar o Exército sírio a avançar e, ao mesmo tempo, estar a trabalhar com os inimigos [da Síria] para destruir o seu Exército».

Ataque químico em Douma: uma «mentira» encenada a três

Sobre o alegado ataque químico em Douma, na região damascena de Ghouta Oriental, Bashar al-Assad afirmou que foi encenado conjuntamente pelos EUA e os seus «satélites» França e Reino Unido.

A este propósito o presidente sírio dirigiu fortes acusações ao Reino Unido, lembrando que este país «apoiou publicamente» e «gastou muito dinheiro» com os Capacetes Brancos, que são «uma ramificação da Al-Qaeda e da al-Nusra em várias partes da Síria», e foram a organização directamente envolvida na encenação e divulgação do ataque químico em Douma, a 7 de Abril último.

«Foi uma mentira; sobretudo depois de libertamos aquela área, os nossos serviços confirmaram que o ataque nunca ocorreu», disse al-Assad, sublinhando que muitos jornalistas visitaram a região após a libertação e não encontraram sinais de ataque algum.

«Não houve qualquer ataque; é aqui que a mentira começa. Mais uma vez, a questão não era o ataque […], mas minar o governo sírio, da mesma forma que eles [EUA, França, Reino Unido] precisavam de mudar e derrubar o governo sírio no início da guerra», disse.

O chefe de Estado sírio sublinhou que irá libertar todo o território do seu país, por mais ameaças que sejam proferidas pelos inimigos da Síria. Questionado sobre o tempo de tal empreendimento, respondeu que sempre disse que o «conflito poderia estar resolvido num ano».

O que complica a questão é «ingerência externa»: «Quanto mais avançamos, mais o Ocidente apoia os terroristas», denunciou, salientando que os EUA, o Reino Unido e a França «irão tentar prolongar» a guerra e tornar «mais distante a solução dos sírios».

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Acrescentou que a Síria esteve quase a libertar a região de al-Tanf, junto à fronteira com o Iraque e a Jordânia, e que tal não aconteceu «devido à intervenção directa dos Estados Unidos, para manter ali os seus terroristas».

Referindo-se especificamente à Turquia, Bouthaina Shaaban classificou como «fúteis» os argumentos que avança para bombardear o país e «justificar a presença de grupos terroristas que operam sob a sua alçada no Noroeste da Síria».

Disse ainda que nenhum país tem o direito de defender a sua segurança dentro das fronteiras de outro.

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