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Mercadona não aceita nenhuma das reivindicações dos trabalhadores

A denúncia é do CESP, que alerta para o facto de o Mercadona continuar a não querer negociar nem salários, nem direitos, mesmo aqueles que atropela.

Créditos / jornalterrasdesico.pt

Na sequência de uma reunião com o Mercadona, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) sublinha que a empresa continua a recusar o aumento salarial para todos os trabalhadores, preferindo, por um lado, fazer depender o aumento do salário da avaliação e, por outro, «aumentar o salário apenas para os trabalhadores com menos tempo de trabalho, deixando a valorização dos restantes trabalhadores cair em saco roto».

Na referida reunião, o sindicato colocou também «algumas exigências que os trabalhadores querem ver resolvidas», nomeadamente o pagamento por inteiro dos subsídios de férias e de Natal, e a integração do complemento no salário, considerando que «os trabalhadores continuam a ver o seu salário estagnado, uma vez que, à medida que o Salário Mínimo Nacional sobe, o dito complemento desce».

Outras questões apontadas, refere o sindicato em comunicado, foram a regulação dos horários, a necessidade de acabar com a situação de «seis, oito e dez dias sem folgas, que estão muitas vezes obrigados a fazer», bem como o «fim imediato de situações inaceitáveis de pressão e repressão no local de trabalho».

O CESP alerta ainda para o facto de a APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição), onde o Mercadona está filiado, persistir no bloqueio da negociação do Contrato Colectivo de Trabalho do sector, por pretender «aumentar o horário de trabalho através do banco de horas».

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