Os enfermeiros do Hospital das Forças Armadas (HFAR) sentem-se discriminados em relação aos de outras instituições públicas de saúde, face à intransigência do HFAR em não aplicar as mesmas regras. O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) fala de uma situação inadmissível, considerando que se aplica a estes enfermeiros a mesma carreira, e a sua não aplicação é uma recusa em «valorizar os enfermeiros e uma intenção de poupar dinheiro à custa da discriminação».
Entretanto, segundo o SEP, após anos de luta, foi publicado o decreto-lei «que permite resolver injustiças sobre a contagem de pontos a milhares de enfermeiros, ainda que de forma insuficiente», mas continuam ainda por resolver o «pagamento do que é devido aos enfermeiros, como é o caso dos respetivos retroativos».
Os enfermeiros do HFAR, que durante a concentração receberam a solidariedade de representantes da Associação Nacional de Sargentos, reivindicam, entre outras questões, progressão, contabilização de 1,5 pontos a todos os enfermeiros entre os anos 2004 e 2014, inclusive, o pagamento dos retroativos desde o momento em que se adquire o direito à progressão, a partir de 2018, a correção da injustiça da não transição para a categoria de enfermeiro especialista, em harmonia com os colegas das instituições do SNS e a abertura de concursos para enfermeiro e enfermeiro especialista.
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