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Trabalhadores da Monliz voltam à greve

Sem actualização desde 2003, os trabalhadores da Monliz, empresa de transformação de produtos hortícolas congelados, fazem greve dia 5, também pela negociação do Contrato Colectivo de Trabalho no sector.

Trabalhadores da Monliz durante a greve realizada a 10 de Agosto de 2022 
Créditos / CGTP-IN

Os trabalhadores da unidade industrial sediada em Alpiarça aprovaram a realização da greve pelo «cumprimento da Convenção em vigor para o sector» do frio e pela «regularização dos horários de trabalho em regime de laboração contínua, nomeadamente um fim-de-semana por mês e duas folgas consecutivas semanais», revela em comunicado o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Alimentar (STIAC/CGTP-IN).

Em causa está também a negociação do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) para a indústria do frio, negociado entre a ALIF (Associação da Indústria Alimentar pelo Frio) e a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN), que não é alvo de negociações há 20 anos, desde 2003.

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Trabalhadores do frio estão fartos de salários congelados

Sem qualquer actualização desde 2003, os trabalhadores da Monliz, empresa produtora de congelados, em Alpiarça, partem para a greve, 10 de Agosto, pela negociação do Contrato Colectivo de Trabalho no sector.

Plenário de trabalhadores da Monliz, em Alpiarça. Nesta reunião, os cerca de 100 trabalhadores sindicalizados no STIAC elegeram um delegado sindical e aprovaram o seu caderno reivindicativo 
Créditos / STIAC

O plenário realizado na Monliz, no dia 23 de Julho, não deixou margem para dúvidas. Os trabalhadores desta unidade industrial, sediada em Alpiarça, exigem o «cumprimento dos horários de laboração contínua: nomeadamente os dois dias de folga consecutivas e um fim de semana por mês», releva o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Alimentar (STIAC/CGTP-IN).

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Discriminação salarial na Novadis denunciada à Heineken

Os trabalhadores da Novadis enviaram uma carta à Heineken NV, em Amesterdão, onde denunciam a prática de discriminação salarial geográfica em Portugal.

Créditos / Sintab

Na carta que redigiram, enviada à «empresa-mãe» pelo Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab/CGTP-IN), os trabalhadores expõem aquilo que consideram ser «um atropelo à Constituição da República Portuguesa».

Em causa está o facto de os motoristas de distribuição da região do Porto receberem cerca de menos 150 euros mensais do que aqueles que desempenham as mesmas funções em Lisboa.

Nesta denúncia, em que apelam ao accionista único da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas que interceda na resolução do problema, os trabalhadores realçam ainda o facto de a situação representar uma «enorme incoerência» com o que a empresa publicita internamente, com documentos publicados, dando conta de que «o respeito pela igualdade e não discriminação constitui um dos pilares em que assenta a política de direitos humanos, que integra o código de conduta do grupo Heineken».

O Sintab enviou igualmente a denúncia à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), solicitando intervenção.

Desde Agosto de 2020 que a organização sindical tem solicitado a regularização de diversas situações que considera ilegais, de onde sobressai também a imposição do recurso ao banco de horas.

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Em causa está também o cumprimento e negociação do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) para a indústria do frio, negociado entre a ALIF (Associação da Indústria Alimentar pelo Frio) e a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN). O CCT não é alvo de negociações há quase 20 anos, desde 2003.

«Descontentes com a não negociação do caderno reivindicativo proposto, a ausência de retorno aos problemas colocados na última reunião, realizada em 24 de Maio», e o facto da empresa Monliz continuar a «fomentar formas de discriminação» entre os trabalhadores, a greve era inevitável.

Os cerca de 100 trabalhadores sindicalizados no STIAC, sindicato não subscritor do acordo, foram «excluídos do aumento salarial e, no seu entendimento, sujeitos a uma discriminação por filiação sindical, o que configura uma violação de vários princípios elementares presentes na Constituição da República Portuguesa e concretizados no Código do Trabalho».

Durante as 24h do dia 10 de Agosto, os trabalhadores da Monliz vão exigir o fim da precariedade na empresa, os 25 dias de férias anuais, aumentos nos subsídios de alimentação e de turno, o fim dos horários desregulados e o direito a desfrutar de dois dias de descanso consecutivos, entre muitas outas reivindicações.

O dia da greve será assinalado com uma concentração de protesto e denúncia agendada entre as 9h30 e as 12h, à porta desta unidade industrial. A acção contará com a presença da Ana Pires, membro da Comissão Executiva da CGTP-IN.

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Com a greve do próximo dia 5, os trabalhadores da Monliz vão exigir igualmente «aumentos salariais dignos» e «o salário mínimo na empresa de 850 euros com efeitos imediatos», 35 horas de trabalho semanais e 25 dias úteis de férias anuais.

Reivindicam, ainda, o «direito ao dia do aniversário do trabalhador ou dos filhos até 12 anos», o «descanso compensatório pelo trabalho prestado em dia de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados», bem como a «negociação do caderno reivindicativo para 2023».

Segundo revela o STIAC, no âmbito do dia da greve será realizada uma concentração na Zona Industrial de Alpiarça, com início previsto para as 9h30, que contará com a presença da secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.

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