Em Setembro, pela primeira vez, os trabalhadores da TSF desligaram os microfones por um dia e, em greve, exigiram respeito, melhores salários e trabalho digno. A verdade é que, tanto a acção desenvolvida como o sentimento geral dos trabalhadores, evidenciavam o clima que se vivia na Global Media.
A direcção demissionária tinha assumido as funções há três meses, e as condições que levaram os seus membros a assumir a missão prendia-se pela perspectiva de projecto que, de acordo com os mesmos, apontava para a existência de investimento, expansão e algumas contratações.
Acontece que a realidade veio desmontar tudo o que fora prometido já que em Novembro e depois de um processo de aquisição do grupo Global Media por um grupo de investimento com sede nas Bahamas, foi comunicada a intenção de um novo despedimento colectivo de 200 a 150 trabalhadores.
A demissão em bloco acontece, assim como já tinha sido noticiado, depois da administração da Global Media ter aberto um «programa» de rescisões por mútuo acordo, para trabalhadores até 61 anos, com contrato sem termo, sendo que as compensações serão divididas por 18 meses. O período para apresentação de pedidos de adesão a este programa termina a 20 de Dezembro de 2023.
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