O acto de homenagem, que contou com a participação de várias personalidades da vida cultural e política síria e palestiniana, incluiu a exibição de um documentário sobre os posicionamentos solidários do líder venezuelano com o povo palestiniano e a «sua justa luta».
Na ocasião, o embaixador venezuelano em Damasco, José Gregorio Biomorgi, reafirmou o apoio do seu país à luta da Palestina, tendo esclarecido que não se trata de um posicionamento temporário, mas que representa a política do Estado venezuelano, indica a Sana.
Sublinhou ainda que Chávez é um símbolo da resistência anti-imperialista e contra as atrocidades israelitas cometidas contra o povo palestiniano.
Por seu lado, Maher al-Taher, do Comité Central da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), afirmou que os princípios e ideias de Chávez estão gravados nas mentes de todos os palestinianos.
Fez também um apelo para que seja criada uma «frente internacional face à arrogância» dos EUA, o «país-padrinho da entidade sionista».
Já Yasser al-Masry, do Movimento de Libertação Nacional Palestiniano – Fatah, considerou que o falecimento do líder foi uma perda para todos os povos livres do mundo.
Homenagem a Chávez na Universidade de Damasco
Também no dia 5, sírios, palestinianos e venezuelanos participaram numa iniciativa organizada pela Universidade de Damasco e a Embaixada da Venezuela, no qual se destacou os valores, as ideias e o legado de Hugo Chávez, a 11 anos da sua morte.
Universidade de Damasco e Embaixada da Venezuela promoveram, esta semana, a realização de uma homenagem ao líder da Revolução Bolivariana, por ocasião do oitavo aniversário da sua morte. O Ministro da Educação Superior, o reitor da Universidade de Damasco e membros do Partido Baath Árabe Socialista inauguram esta semana um baixo-revelo em bronze com a figura de Chávez no Jardim Universitário. Junto ao monumento foram depositadas flores em honra do líder que, em 2006, recebeu desta instituição de ensino superior o título de doutor honoris causa. Também no contexto da homenagem, que teve lugar para assinalar o oitavo aniversário da morte do líder bolivariano e lembrar os seus contributos e esforços para «as causas justas do mundo», segundo refere a TeleSur, foi inaugurada a exposição das 25 pinturas vencedoras do primeiro concurso nacional promovido pela Faculdade de Belas-Artes, sob o título «Hugo Chávez». O concurso, em que participaram artistas e estudantes sírios e palestinianos, foi organizado em homenagem a Chávez e «ao seu firme posicionamento de apoio à luta dos povos da região contra a hegemonia imperialista», indica a mesma fonte. Sete artistas foram galardoados, ao plasmarem nas suas obras «o espírito de luta de Chávez e o apoio que deu às causas justas, em particular às da Palestina e da Síria» [ver reportagem da TeleSur]. Em declarações à imprensa, o embaixador venezuelano em Damasco, José Gregorio Biomorgi, destacou precisamente os contributos de Chávez para os povos do mundo que lutavam pela liberdade, a soberania e a independência. «A Síria deu um exemplo ao mundo na resistência, e hoje trava uma guerra contra o terrorismo em nome do mundo inteiro», destacou o diplomata, citado pela SANA. Por seu lado, o ministro sírio da Educação Superior, Bassam Ibrahim, enalteceu os posicionamentos de Chávez e sublinhou a profunda amizade entre os dois países. Já Mohsen Bilal, membro da Direcção Central do Partido Baath Árabe Socialista, disse que a homenagem é uma expressão do respeito e do carinho que os estudantes sírios têm por Chávez e pela vigência dos seus valores e ideias, que continuam a guiar a luta contra o imperialismo na Síria e na região. Desde Abril de 2014, existe no campus da Universidade de Damasco um jardim com o nome do presidente Chávez. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
Hugo Chávez é uma figura querida na Síria
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No jardim que tem o nome de Hugo Chávez desde Abril de 2014, foram colocadas flores junto ao monumento que honra o líder venezuelano, num complexo universitário que, em 2006, lhe atribuiu o título de Doutor Honoris Causa – reconhecendo a sua luta e firmeza nas questões árabes justas, bem como o seu empenho no desenvolvimento das relações entre a Síria e a Venezuela.
O massacre a que o povo palestiniano tem sido submetido nos últimos meses, por parte da ocupação israelita, não foi esquecido pelos intervenientes, entre os quais se contava o embaixador da Palestina em Damasco, Samir al-Rifai, indica a Prensa Latina.
Este sublinhou o apoio constante da Revolução Bolivariana aos movimentos de libertação no mundo e às questões árabes, em particular a causa palestiniana.
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