O «desbaste» ontem divulgado pelo banco britânico com sede em Edimburgo e pertencente ao grupo espanhol Sabadell abrange cerca de um sexto das agências que tem no Reino Unido e, segundo refere o periódico Morning Star, faz parte de um «programa de redução de custos» no valor de 29 milhões de libras.
Depois das dez agências que a administração do TSB encerrou o ano passado, seguem-se 27 em Setembro do ano corrente, por todo o país, desde as Ilhas Shetland (Escócia) a Torquay (Sudoeste de Inglaterra). Outras nove sucursais devem ser encerradas em Maio de 2025.
O Unite pediu à administração do TSB que reconsiderasse a medida anunciada, de forma urgente, porque implicará a destruição de 250 postos de trabalho e põe em causa a sua rede nacional.
O representante sindical Andy Case classificou a decisão como um «grave erro», também porque os trabalhadores em causa realizam tarefas essenciais no departamento de fraude e em toda a rede do TSB.
Case explicou que, graças a negociações prolongadas, a estrutura sindical conseguiu reduzir o número de empregos em risco.
«No entanto, isso não basta, e o sindicato está a pressionar o banco para voltar atrás no seu plano prejudicial de encerramento de agências», disse.
«Num momento em que os clientes se mostram cada vez mais preocupados com fraudes e necessitam frequentemente de apoio do seu banco local, este é o caminho errado», sublinhou o representante sindical.
«Os clientes têm razão para estar preocupados com as notícias de hoje», disse, frisando que a qualidade do serviço de atendimento será afectada pela destruição de emprego.
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