«O Litoral Alentejano está a ser discriminado» pelo poder central em matéria de apoio aos imigrantes, contestou o presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), Vítor Proença, após reunião com a governante, em Lisboa.
O também presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal realçou que, apesar do «trabalho excepcional» que as organizações não governamentais (ONG) do Litoral Alentejano vinham fazendo com os imigrantes, viram o Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI) cortar-lhes o financiamento.
Entre os exemplos, Vítor Proença apontou a Associação para o Desenvolvimento do Torrão, que desenvolve a actividade nos concelhos de Grândola e Alcácer do Sal, e a Associação Caboverdiana de Sines e Santiago do Cacém, com actividade em ambos os municípios.
«Também o concelho de Odemira, com a maior comunidade de imigrantes do Litoral Alentejano, está nesta altura sem qualquer financiamento governamental para apoiar a vasta comunidade de estrangeiros residentes na região», critica a CIMAL num comunicado.
Na reunião com a secretária de Estado da Acção Social e da Inclusão, ontem, participaram os presidentes das câmaras de Grândola e de Santiago do Cacém, o vice-presidente do Município de Sines e uma vereadora da Câmara Municipal de Odemira. Segundo a CIMAL, a governante comprometeu-se a coligir informação sobre a situação relatada e convocar, posteriormente, outra reunião sobre este tema.
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