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FNAM exige o pagamento do trabalho extraordinário dos médicos

A Federação Nacional dos Médicos reclama a reposição imediata da legalidade do pagamento integral do trabalho extraordinário dos médicos e ameaça avançar para os tribunais caso isso não aconteça.

Concentração em frente ao Ministério da Saúde, no início da greve nacional de dois dias (8 e 9 de Março de 2023), convocada pelos sindicatos dos médicos do Norte, da Zona Centro e da Zona Sul, estruturas que integram a Federação Nacional dos Médicos (FNAM). 
CréditosAndré Kosters / Agência Lusa

Nesse sentido, a direcção da FNAM escreveu à ministra da Saúde a exigir que todo o trabalho diurno para além do período normal de trabalho seja pago, uma vez que o decreto-lei 45-A é omisso quanto ao seu pagamento quando é prestado em dias úteis, e aos sábados entre as 7h e as 13h.

Por outro lado, a FNAM diz ainda que, na perspectiva da Administração Central do Sistema de Saúde, «a contabilização destes “blocos de 40 horas” só ocorre a partir de 1 de Julho e não desde o momento em que são atingidas as 150 ou 250 horas».

Considerando que todo o trabalho realizado tem de ser pago, a FNAM informa que «contestará judicialmente qualquer ilegalidade que seja praticada por ordem ou ausência de esclarecimento do Ministério da Saúde».

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