Os trabalhadores de sindicatos de variados sectores, associados à Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN), reclamam compensações no acesso à reforma devido às condições laborais de desgaste rápido.
A petição, que já soma mais de 13 mil assinaturas (estando ainda aberta para novas subscrições) reune diversas propostas, como a criação de legislação que dignifique a reforma daqueles que passaram a vida a trabalhar em condições de desgaste rápido pela sua natureza penosa.
Em comunicado, a Fiequimetal identifica o trabalho com desgaste rápido a partir de tarefas «associadas a trabalho monótono, repetitivo, com elevada cadência, com exposição a agentes químicos perigosos, em horários por turnos, no período nocturno ou em laboração contínua».
O reconhecimento do desgaste para diversas carreiras na indústria deve, por orientação da petição, facilitar o acesso à reforma, reduzindo a idade normal para a pensão por velhice. Assim, um trabalhador que tenha trabalhado pelo menos 20 anos em condição de desgaste rápido poderá solicitar a reforma a partir dos 55 anos.
A entrega da petição será precedida por um desfile às 11h do Largo Camões até o Palácio de São Bento nesta quinta-feira, 19 de Setembro.
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