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Em Castelo Branco, os trabalhadores dos call center realizaram plenário na rua

Foi em frente à Câmara Municipal de Castelo Branco, com a presença de Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP-IN, que os trabalhadores dos call center realizaram um plenário para, de forma colectiva, fechar as suas reivindicações.

 

A Randstad é uma das principais empresas «prestadora de serviços» onde a precariedade é norma.
CréditosHugo Delgado / Agência Lusa

No passado dia 17 de setembro, Tiago Oliveira, Secretário-geral da CGTP-IN, marcou presença no plenário de trabalhadores dos call center de Castelo Branco, onde foram apresentadas várias reivindicações para a melhoria das condições laborais.

Os trabalhadores exigem a integração nos quadros das empresas utilizadoras e a aplicação do artigo 489º-A do Código do Trabalho, que regula a utilização de trabalhadores temporários. Entre as principais reivindicações estão o aumento salarial e do subsídio de refeição, a implementação de uma semana de trabalho de 35 horas e o aumento do tempo de pausa. Além disso, pedem horários e folgas que permitam uma melhor conciliação com a vida familiar, bem como um ambiente de trabalho digno, sem censuras ou discriminações.

Outros pontos abordados foram o cumprimento do prazo de processamento salarial, que deve ser feito até ao último dia útil de cada mês, e a solidariedade com os trabalhadores da empresa Reditus. Foi ainda manifestada oposição ao uso de outsourcing, considerado prejudicial tanto para os trabalhadores como para o país.

Os trabalhadores sublinham que, mesmo com décadas de experiência, muitos permanecem em condições precárias, recebendo o salário mínimo nacional, o que tem gerado grande descontentamento e frustração entre as equipas. 

A mobilização dos trabalhadores não ficou por aqui. Após o plenário e toda a discussão nele tida, prova da grande unidade de classe existente, os trabalhadores realizaram ainda um desfile até à Segurança Social. 

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