«Ano após ano as promessas de solução sucedem-se e os problemas dos trabalhadores aumentam e agravam-se, mas nunca são resolvidos», refere a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTPS/CGTP-IN) num comunicado.
A FNSTPS questiona quando será o tão aguardado momento em que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, irá sentar-se à mesa das negociações para ouvir os problemas e as propostas dos trabalhadores. A valorização das carreiras especiais do sector, a assinatura e cumprimento de acordos colectivos, a abertura de concursos de ingresso e de promoção, a atribuição de grau de especialista aos Técnicos Superiores de Saúde e a contagem integral do tempo de serviço são apenas algumas das exigências.
A Federação denuncia uma «ausência total de respostas do Governo às justas reivindicações» e mobiliza os trabalhadores da Saúde para a greve de hoje, que no período da noite registou uma adesão a rondar os 80%, disse à Lusa Elisabete Gonçalves, dirigente da FNSTPS. «Não podemos continuar a aceitar esta situação que coloca em causa os trabalhadores e o SNS», insiste a estrutura sindical.
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