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Quase 13 mil estudantes palestinianos mortos pela ocupação em 14 meses

O Ministério palestiniano da Educação informou que desde o início da agressão israelita, em Outubro de 2023, até esta terça-feira, 12 799 estudantes foram mortos e 20 942 ficaram feridos nos territórios ocupados.

Criança numa escola destruída por bombardeamentos em Nuseirat, na Faixa de Gaza Créditos / unrwa.org

Num comunicado divulgado nas redes sociais, o ministério precisou que, na Faixa de Gaza, as forças de ocupação mataram 12 681 estudantes e deixaram feridos outros 20 311.

No mesmo período, na Cisjordânia ocupada, 118 estudantes perderam a vida e 631 ficaram feridos nos ataques da ocupação.

A mesma fonte – indica a TeleSur – revelou que, nos dois territórios, os ataques israelitas provocaram a morte de pelo menos 598 professores e funcionários do sector, enquanto 3801 foram feridos e 158 foram detidos.

A tutela informou ainda que, na Faixa de Gaza, foram bombardeadas pelo menos 425 escolas públicas e universidades, além de 65 ligadas ao Organismo de Obras Públicas e Socorro das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos no Médio Oriente.

Destas, 171 sofreram danos de monta e 77 foram completamente destruídas.

A tutela indicou também que, desde o início da agressão sionista, mais de 788 mil estudantes na Faixa de Gaza deixaram de se matricular, continuando privados do acesso às escolas e instituições do ensino superior.

Unicef: crianças em Gaza perderam casas, familiares, amigos, segurança

Um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), de Setembro último, revela que pelo menos 45 mil crianças de seis anos foram privadas do direito à educação, ao não poderem dar início aos seus estudos do ensino primário.

Na sua grande maioria, foram obrigadas a deslocar-se das suas casas e localidades, em virtude da ofensiva israelita na Palestina ocupada, enfrentando uma batalha diária pela sobrevivência.

A este respeito, a directora regional da Unicef para o Médio Oriente e Norte de África, Adele Khodr, disse que «as crianças da Faixa de Gaza perderam as suas casas, os seus familiares, os seus amigos, a sua segurança e a sua rotina».

«Também perderam o refúgio e o estímulo que a escola lhes proporcionava, o que põe em risco o seu futuro brilhante, por causa deste terrível conflito», acrescentou.

Entretanto, os bombardeamentos israelitas no enclave palestiniano prosseguem e, de acordo com fontes médicas, o número de vítimas mortais subiu para 45 059, enquanto o de feridos registados se situa nos 107 041 – na sua maioria mulheres e crianças –, desde 7 de Outubro de 2023.

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