Desde Novembro passado que o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) aguarda que a empresa responda às reivindicações decididas pelos trabalhadores em plenários realizados pelo País. A principal exigência é o aumento de todos os salários em, pelo menos, 15%, não inferior a 150 euros, reivindicação que o CESP defende como «justa, possível e muito necessária».
O facto de, desde então, o Pingo Doce não ter ouvido os representantes dos seus trabalhadores levou o sindicato a solicitar uma reunião de Prevenção de Conflitos na Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). A mesma deveria ter-se realizado na passada terça-feira, 4 de Fevereiro, mas a empresa do grupo Jerónimo Martins não compareceu, ficando nova reunião apontada para o dia 18 de Fevereiro.
Num comunicado, o CESP afirma que o Pingo Doce, onde um operador especializado no topo da carreira leva apenas para casa 940 euros, «continua a desrespeitar os seus trabalhadores e as suas reivindicações», não aceitando que funcionários «com 10, 20 e 30 anos de casa continuem a receber apenas 70€ acima do salário mínimo, enquanto contribuem diariamente para a facturação milionária do Pingo Doce».
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