Num plenário realizado no passado dia 8 de Fevereiro, os trabalhadores exigiram resposta positiva ao caderno reivindicativo para 2022, encabeçado pela exigência do aumento do salário em 90 euros mensais, o que equivale a apenas três euros por dia, para todos os trabalhadores.
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) informa, através de comunicado, que na reunião, que teve uma «participação massiva», foi aprovada uma resolução a mandatar o sindicato para, em momento oportuno, emitir um pré-aviso de greve no período da Páscoa, «caso não seja satisfatório» o resultado de uma segunda reunião a marcar com a administração da Worten.
«Na mesa de negociação ou no local de trabalho, não nos demitimos do nosso papel de dinamizar a luta por melhores salários, por horários dignos, por mais e melhores condições de trabalho», realça o CESP, admitindo que a Worten, marca do grupo Sonae no retalho de electrónica, «aumenta o trabalho, mas não aumenta o salário», havendo trabalhadores com cinco, dez, 15 e mais anos de antiguidade na empresa a receberem apenas o salário mínimo nacional.
O sindicato admite que tudo fará para defender os direitos dos trabalhadores, que exigem também a valorização das carreiras e qualificações adquiridas, bem como o aumento do subsídio de alimentação em um euro por dia.
A Sonae atingiu lucros de 158 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2021, superando os valores de 2019 e 2020.
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