Na acção dinamizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), os trabalhadores entregaram aos vereadores da Protecção Civil e de Recursos Humanos um abaixo-assinado, que recolheu assinaturas da maioria dos trabalhadores deste serviço. Nele, expõem a preocupação com o funcionamento futuro do serviço e repudiam a forma como os trabalhadores foram tratados.
Segundo um comunicado do STML, no passado dia 15 de Dezembro, sem aviso prévio, os trabalhadores do Serviço Municipal da Protecção Civil (SMPC) foram informados de que teriam que abandonar as suas instalações, localizadas na Praça de Espanha, o mais rápido possivel.
As diversas áreas de trabalho da Protecção Civil, que funcionam em articulação umas com as outras, passariam a ser, ao que tudo indica, distribuídas por várias instalações, desagregando os vários serviços. Segundo o sindicato, esta situação causaria a perda de qualidade e eficácia de resposta às necessidades da cidade.
O sindicato considera que esta decisão do Executivo Municipal presidido por Fernando Medina demonstra «uma gritante desvalorização pelos interesses e direitos dos trabalhadores envolvidos» e representa «uma profunda irresponsabilidade», tendo em conta a natureza, objectivos e missão deste serviço municipal.
Durante a acção de protesto, os trabalhadores e o sindicato obtiveram a garantia da Câmara Municipal de Lisboa de que o processo de abandono das actuais instalações apenas seria levado a cabo a partir de meados de Janeiro e auscultando os trabalhadores e o STML, comprometendo-se ainda a procurar uma solução, se possível definitiva, para a instalação dos serviços de Protecção Civil de forma concentrada.
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