O investimento de cerca de dois milhões de euros e a fusão de linhas de produção não obtiveram os resultados esperados, tendo diminuído a produção diária. Assim, para diminuir os custos de produção, a empresa está a implementar um despedimento colectivo de alguns dos trabalhadores mais antigos da empresa, sob a capa de «rescisões por mútuo acordo». Esta acusação é feita numa nota enviada pela célula do PCP na Nestlé.
Os trabalhadores comunistas denunciam que «estes foram momentos de chantagem e criação falsas expectativas para que os trabalhadores assinassem o seu próprio despedimento». Ao despedir os trabalhadores mais antigos, que auferem salários mais elevados, a empresa poderá diminuir os custos para a empresa «através da contratação de jovens trabalhadores com vínculos precários e salários significativamente mais baixos».
O PCP considera imperativo «que os trabalhadores se unam, não se deixando chantagear nem condicionar, derrotando as intenções daqueles que apenas agravam a sua exploração para acumular ainda mais lucros».
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