A adesão à greve dos auxiliares de educação das escolas e jardins de infância da rede pública é elevada. Ainda sem números oficiais, os sindicatos adiantam uma adesão entre os 85 e os 90% e Artur Sequeira, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, revela que estão «centenas de escolas fechadas por todo o país».
Os auxiliares de educação lutam contra a situação de precariedade e baixos salários vivida neste sector, onde a grande maioria dos trabalhadores aufere valores que rondam o salário mínimo.
3,49€
Valor hora dos 1500 trabalhadores contratados a prazo para o sector da educação
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais revelou que foram renovados 2822 contratos a prazo, que vinham do Governo anterior, e foram contratados a prazo, a 3,49 euros à hora, mais de 1500 trabalhadores para fazer funções de carácter permanente.
Além de defender a integração destes trabalhadores, a federação exige a abertura de novas vagas para cerca de três mil funcionários, de modo a «garantir uma escola pública de qualidade» e «uma profissão de qualidade».
Em causa está também a transferência de competências do Governo para as autarquias, defendendo a estrutura sindical que, constitucionalmente, é o Ministério da Educação que deve assumir a responsabilidade pela educação pública no País.
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