As contas definitivas do INE fazem uma revisão de 0,1 pontos percentuais em relação à estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) durante o quarto trimestre de 2016. A subida não altera o valor avançado para o ano, que fica em 1,4%.
O investimento cresceu no final de 2016, pela primeira vez no ano, em termos homólogos, animado sobretudo pelo sector da construção. Já o emprego aumentou no último trimestre acima do crescimento da economia em termos homólogos (2,2%).
Os dados do INE apontam o crescimento do consumo e a recuperação do investimento como responsáveis pelo melhor trimestre do ano para a economia nacional.
Apesar de o saldo externo (diferença entre exportações e importações) ser negativo, fruto do aumento do consumo privado, a reposição de rendimentos iniciada no ano passado permitiu que o Produto Interno Bruto (PIB) crescesse acima das previsões.
Apesar de se manter em níveis historicamente muito baixos, a evolução do investimento no quarto trimestre de 2016, em conjunto com o consumo privado, permitiu um contributo positivo da procura interna.
Apesar de superar as expectativas, o crescimento do PIB mantém-se em níveis abaixo dos registados antes da introdução da moeda única, há 15 anos.
O crescimento médio desde a entrada em circulação do euro foi de 0,17% ao ano, em Portugal. O único ano em que o crescimento foi superior a 2% foi 2007, com 2,49% – um valor inferior aos registados entre 1996 e 2000, sempre acima dos 3% ao ano.
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