Esta paralisação visa exigir o aumento dos salários, que há mais de sete anos não são actualizados, bem como o cumprimento dos direitos consagrados no AE, que a administração pretende pôr em causa com a sua proposta de revisão, informa uma nota do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA).
Os trabalhadores da INCM protestam também em defesa de outras matérias consagradas no seu AE, como as progressões, carreiras profissionais e diuturnidades, que estão congeladas. Para além disto, a administração da empresa continua a querer fazer uma revisão global do AE e instituir, segundo o sindicato, piores condições de trabalho, sem propor qualquer aumento salarial. Algumas das condições que a empresa pretende impor passam pelo banco de horas, as adaptabilidades, a mobilidade funcional ou as alterações nas carreiras profissionais e promoções.
Segundo Navalha Garcia, dirigente do sindicato, a administração da empresa desmarcou a reunião negocial que estava prevista para hoje e não apontou perspectiva de nova data. Perante a situação, será convocado um plenário de trabalhadores para discutirem que medidas tomar.
Os trabalhadores já tinham realizado uma greve e uma concentração no dia 31 de Janeiro, e a 17 de Janeiro realizaram um plenário à porta das instalações da empresa, aproveitando a presença do Presidente da República e do ministro das Finanças na inauguração do Museu da Moeda para entregar um abaixo-assinado com as suas reivindicações.
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