Os trabalhadores da CarrisTur têm convocado um plenário com paralisação para dia 6 Julho, entre as 13h e as 16h30, em Cabo Ruivo. Em causa está a exigência da reposição dos salários, actualizados em Janeiro pela revisão do Contrato Colectivo de Trabalho Vertical (CCTV) do Sector Rodoviário de Passageiros, que lhes foi posteriormente retirado, em Fevereiro.
O argumento da empresa para recuar passou a ser o facto desta ser uma empresa participada da Carris, inserida no âmbito das empresas do sector público e tutelada pelo Ministério do Ambiente. Logo, não pode estar abarcada pelo dito aumento, pois o Orçamento de Estado impede o aumento de despesa, sustenta a administração.
No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), evocam a publicação do decreto-lei de execução orçamental, afirmando que assim o «governo tem o instrumento para resolver de vez a aplicação do CCTV na CarrisTur», e a afirmação do ministro de que «as empresas públicas (o capital da CarrisTur é público) que apresentem resultados positivos podem aumentar os custos com o pessoal».
Para além disto, o sindicato denuncia que a empresa «usa e abusa» do recurso ao trabalho de empresas de trabalho temporário, aumentando assim a precariedade no trabalho e continuando a insistir na política de baixo salários.
Perante estes problemas da empresa responsável pela operação dos autocarros de turismo na cidade de Lisboa, no aeroporto e nos elevadores, os trabalhadores e os seus representantes, o STRUP, tendo já realizado greve em Março, convocam plenário e paralisação para o dia 6 de Junho.
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