Greve nacional dos trabalhadores da Função Pública encerrou centenas de serviços

Função Pública deixa «claro sinal» com elevada adesão à greve

A greve nacional da Função Pública contou com a adesão de 75% dos trabalhadores, chegando aos 90% nos sectores da Saúde e da Educação. Protesto representa um «claro sinal ao Governo», refere a federação.

A greve nacional da Função Pública encerrou unidades de Saúde, Escolas, serviços das áreas da Segurança Social, da Justiça ou da Cultura
Créditos / AbrilAbril

A greve dos trabalhadores da Função Pública desta sexta-feira, convocada pela Federação de Sindicatos da Função Pública (FNSTFPS/CGTP-IN) colocou «a grande maioria das principais unidades hospitalares do País» a funcionar apenas com serviços mínimos, refere a estrutura sindical em comunicado.

No balanço feito ao meio-dia, quando já é conhecida a generalidade dos dados, Ana Avoila, coordenadora da FNSTFPS, confirmou a adesão de 90% na Saúde e na Educação, informando que centenas de escolas públicas estão encerradas por efeito do protesto.

Também noutros serviços do Estado, nas áreas da Segurança Social, da Justiça ou da Cultura, a dirigente sindical apontou «encerramentos de serviços ou funcionamentos deficientes devido à adesão à greve da totalidade ou quase totalidade dos trabalhadores».

Em comunicado, a federação sindical considera que a jornada de luta representa «um claro sinal ao Governo» para que dê resposta às reivindicações dos trabalhadores do sector público. A FNSTFPS considera que «o Governo está obrigado a negociar e a levar à prática, no imediato, o conjunto de medidas mais urgentes».

Os funcionários públicos exigem o descongelamento dos salários e das carreiras, o fim à precariedade e o reforço dos meios humanos, assim como a aplicação do horário semanal de 35 horas semanais a todos os trabalhadores do sector público.

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