O relato foi feito à agência Sana por uma fonte das Forças Armadas Árabes da Síria, que disse terem sido atingidos um parque de estacionamento e um complexo residencial. O ataque terá feito vítimas civis, em número indeterminado.
De acordo com a PressTV, a justificação apontada pelos israelitas prende-se com eventuais dispares de morteiros que terão atingido os territórios sírios ocupados por aquele país, nos montes Golã. De acordo com o Observatório Sìrio para os Direitos Humanos (opositor ao governo de Damasco), o ataque com mísseis israelitas terá vitimado mortalmente dois militares.
Enquanto Israel justifica os ataques frequentes sobre território sírio na região como «retaliatórios», as autoridades sírias afirmam que apenas pretendem «apoiar» as organizações terrristas, como a Frente al-Nusra.
O episódio de ontem reforça os argumentos da Síria que, aliás, tem vindo a denunciar os contactos entre as autoridades israelitas com as organizações terroristas que combatem as forças leais ao governo sírio. Esta semana, foi o secretário-geral da ONU, António Guterres, quem expressou «preocupações» com os «contactos crescentes» entre Israel e os terroristas.
Também o The Wall Street Journal revelou esses contactos, depois de ter contactado elementos em ambos os lados: vários comandantes das forças terroristas e elementos com ligações aos serviços de informações israelitas. Uma unidade especial terá sido criada em 2016 para coordenar o apoio médico, logístico e financeiro prestado.
O objectivo, aponta o insuspeito jornal norte-americano, será a instalação de uma «zona tampão» junto aos montes Golã ocupados, nas mãos de «elementos amigos de Tel Aviv».
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