Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Empresas, Domésticas e Actividades Diversas (STAD/CGTP-IN), a greve contou com uma adesão de 100% no turno da noite e de cerca de 92% no turno da manhã.
Trabalhadores desta empresa já se tinham manifestado, pelas mesmas razões, no passado dia 12 de Junho, em frente ao Hospital Egas Moniz e vão repetir o protesto no próximo dia 17, em frente ao Hospital Santa Maria, em Lisboa, informou o sindicato.
A estrutura sindical denunciou num comunicado que a empresa prestadora de serviços de limpeza nestes hospitais «há vários anos que tem a actuação de descontar, abusivamente, todos os meses, dinheiro nos salários como faltas injustificadas, sem que os trabalhadores e trabalhadoras tenham faltado». Sublinha ainda que neste mês a empresa fez descontos aos trabalhadores que tiveram direito ao descanso compensatório pelo trabalho em feriado, e que nalguns casos o dinheiro em falta ronda os 120 euros por mês.
O STAD acrescentou no documento que outra forma que a empresa tem «de ficar com o dinheiro dos trabalhadores» é não pagar o trabalho extraordinário prestado em dia de feriado. A empresa «não cumpre com a lei e o contrato colectivo de trabalho», uma vez que está a substituir o pagamento pelo dia de descanso, tendo os trabalhadores direito às duas coisas, sublinha a estrutura sindical.
Esta situação tem vindo a ser reclamada pelo sindicato junto da empresa, através de ofícios, no entanto não tem havido resposta. A estrutura sindical informa que depois do último protesto em frente ao Hospital Santa Maria, no próximo dia 17, tentará marcar uma reunião com a empresa, afirmando que, se não se concretizar, avançará para o Ministério do Trabalho.
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