Vários órgãos de comunicação dão conta do sancionamento da Iberia pela Inspecção Geral do Trabalho espanhola, uma vez que cometia uma infracção «muito grave», por discriminação sexual, ao exigir testes de gravidez no processo de selecção das assistentestes de bordo.
A situação foi detectada o ano passado, no arquipélago das Baleares, durante inspecções no âmbito da luta contra a discriminação laboral, num processo de selecção que era levado a cabo por uma empresa externa, a Randstad, que «marcava as entrevistas e pedia os testes de gravidez», revela o Jornal Económico com base em informação do El País.
O Diario de Mallorca informa que a Iberia rectificou a situação esta segunda-feira, afirmando que deixará de exigir testes de gravidez. A companhia aérea defende-se alegando que o teste tem o «único propósito de não atribuir uma tarefa que pode pôr em risco uma gravidez».
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