Tal como explica no seu portal o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN), os trabalhadores da empresa de valorização e tratamento de resíduos sólidos da Cova da Beira «auferem os mais baixos salários das 11 empresas que compõem o Grupo EGF», chegando a haver casos de trabalhadores que, com mais de 15 anos de serviço, recebem o salário mínimo nacional «para tratar, transportar, conduzir ou operar máquinas pesadas e veículos especiais».
«A esmagadora maioria dos trabalhadores não tem uma carreira profissional definida, vigorando o "pau para toda a obra", o que, além de ilegal, atenta contra a dignidade profissional» de todos eles, denuncia o STAL, acrescentando que tem apresentado, «ano após ano, cadernos reivindicativos com as propostas dos trabalhadores», mas que «a empresa nunca demonstrou disponibilidade para negociar o que quer que fosse».
Sublinhando que a estrutura sindical e os trabalhadores «têm de ser tratados com dignidade e seriedade», o STAL informa ainda que, a partir do dia 14, se inicia uma greve ao trabalho extraordinário, que se prolongará «até à assinatura de um acordo de empresa».
Caso esta não mostre disponibilidade para negociar, os trabalhadores da Resiestrela vão decidir novas formas de luta, a empreender em Setembro. Nesse sentido, já foram agendados plenários semanais ao final do turno da manhã e início do turno da tarde, informa o STAL.
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