O SIESI informou, numa nota enviada às redacções, que um trabalhador ilegalmente despedido da Exide, antiga Tudor, foi reintegrado, no passado dia 1 de Setembro, depois de decisão do Tribunal da Relação de Lisboa. A decisão foi justificada pelo facto «de o trabalhador ocupar um posto de trabalho permanente, desempenhar uma função absolutamente necessária ao funcionamento normal e regular da empresa e responder directamente às orientações dadas pela Exide há vários anos».
A estrutura sindical refere que, para este processo, «revelou-se crucial a decisão, por parte do trabalhador, de enfrentar a empresa e, com o apoio do seu sindicato, o SIESI, avançar com a luta para repor a legalidade».
Na nota, o sindicato refere ainda que esta é a prova de que «a precariedade não é uma inevitabilidade e que, com a luta organizada, é possível contrariar este flagelo e afirmar a validade da reivindicação de que a cada posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo de trabalho efectivo», lembrando a campanha nacional contra a precariedade dinamizada pela CGTP-IN a decorrer de 2016 a 2020.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui