Na base da greve convocada pelos trabalhadores da empresa que presta serviço nos concelhos de Alcácer do Sal, Aljustrel, Ferreira do Alentejo, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines está em causa «o aumento salarial que tarda a existir», refere a União dos Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN) num comunicado enviado às redacções.
A estrutura sindical recorda que, ao mesmo tempo que os salários destes trabalhadores não são aumentados, «existe distribuição de dividendos aos accionistas da empresa AMAGRA – Associação de Municípios Alentejanos para a Gestão Regional do Ambiente –, detentora de 51% do capital, e da Suma – Serviços Urbanos e Meio Ambiente – , empresa do grupo Mota-Engil com 49% do capital».
A USS sublinha que «é triste» que a actual gestão da empresa venha cada vez mais a cortar os custos com o pessoal, «preferindo sacar dividendos ao longo dos três últimos anos», e reforça que «é um direito o aumento anual dos salários».
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