O contrato de comodato vai ser assinado no dia 7 de Fevereiro, às 15h, na futura sede do Centro de Arqueologia Náutica do Alentejo Litoral (CANAL), na Ameira.
A Câmara de Alcácer do Sal recorda num comunicado que, em Setembro de 2015, ambas as entidades firmaram um protocolo de cooperação que aposta na arqueologia subaquática e visa investigar «todo o património cultural subaquático jazente nas águas do rio Sado, entre a cidade de Alcácer do Sal e a feitoria fenícia do Abul, património esse que se suspeita ser abundante e de enorme valor científico».
O presidente da Câmara Municipal, Vítor Proença, afirmou na altura tratar-se de uma aposta que vai trazer a Alcácer do Sal «especialistas que trabalham em várias partes do mundo» e que vai corresponder a mais um contributo desta região (conhecida pela sua riqueza arqueológica) para a arqueologia nacional.
O rio Sado assumiu, desde o séc. VII/VI a.C., um importante papel na redistribuição das rotas comerciais, actuando como agente determinante na comunicação e articulação política e territorial desta zona litoral.
O município acrescenta no comunicado que, embora exista uma Carta Arqueológica terrestre do concelho, nunca foram documentados relatórios ou trabalhos monográficos capazes de elucidar a importância do rio na sua história.
«O projecto de Arqueologia Subaquática e Fluvial do Sado e Alentejo Litoral surge do forte interesse do Município de Alcácer em promover o estudo e a salvaguarda do património cultural submerso do concelho», sublinha.
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