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Caso o acordo de empresa seja atacado, trabalhadores ameaçam retomar greve

Greve na EVA Transportes garante aumentos salariais

A greve dos trabalhadores da EVA Transportes marcada para 23 a 26 de Fevereiro foi suspensa esta terça-feira. A conquista de aumentos salariais de 2%, com efeitos a partir de Janeiro de 2018, justificou a decisão.

Empresa é detida pelo Grupo Barraqueiro e opera no Sul do País.
Créditos / Wikimedia Commons

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN) anunciou a suspensão da greve convocada, que reivindicava aumentos salariais, a manutenção do acordo de empresa e o fim das «degradantes condições de trabalho».

Perante a greve anunciada, a administração da EVA Transportes cedeu e fez aquilo que evitava na mesa de negociações – aumentou os salários dos trabalhadores em 2%, o maior aumento em dez anos, com efeitos a partir de Janeiro deste ano.

Apesar disso, o STRUP afirma que a suspensão da greve não significa a «suspensão da luta pelas demais reivindicações», sobretudo pela manutenção do actual acordo de empresa, que a administração quer eliminar.

A concretizar-se, lê-se no comunicado, a caducidade do acordo representa perdas no rendimento de cada trabalhador, nos direitos que auferem e um profundo retrocesso nas condições de trabalho, efectivamente eliminando «aquilo que a administração cedeu perante a luta».

Sobre este assunto, está marcada uma reunião para 6 de Março, entre ambas as partes, na Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho. Caso a empresa manifeste que não manterá o acordo na íntegra, os sindicatos admitem «voltar à greve para defender o que aos trabalhadores pertence».

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