A autarquia refere num comunicado que «não é aceitável que continuem a ser suprimidas carreiras diariamente, prejudicando as populações», lembrando que desde 2011, já foram extintas 16 carreiras diárias.
O presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, denuncia que a situação se tornou «insustentável», tendo as ligações fluviais sido substituídas por ligações rodoviárias. «O tempo que leva a travessia de um e de outro meio de transporte é totalmente diferente. As pessoas pagam os seus passes mensais para utilizar o barco e não o autocarro», acrescenta.
Solidário com os utentes da Transtejo, Joaquim Santos salienta que, apesar das várias reuniões e reivindicações da autarquia junto do Governo, «até ao momento nada foi feito, apesar de em Junho de 2017 o Ministério do Ambiente ter anunciado um investimento de 10 milhões de euros para o plano de manutenção da frota de navios da Transtejo e Soflusa».
«Onde está essa verba? De que forma está a ser utilizada? Porquê tantas avarias?», insiste.
A Câmara do Seixal frisa que o transporte fluvial «assume um papel de extrema importância na mobilidade das populações, transportando cerca de 5 mil pessoas por dia para Lisboa». Como tal, reivindica mais investimento nas frotas, mais carreiras e a criação de novas, de modo a ligar os concelhos ribeirinhos do Seixal, Almada, Barreiro e Montijo.
No dia 9 de Outubro de 2017, o presidente da Câmara Municipal do Seixal, em conjunto com o presidente da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires e vários elementos da Comissão de Utentes dos Transportes fizeram a travessia de barco em solidariedade com a população do Seixal.
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