O juiz Pablo Llarena não autorizou o pedido de deslocação, nem o de liberdade provisória ou a possibilidade de Sànchez participar por videoconferência na sua sessão de investidura ao lugar de presidente do executivo regional (Generalitat).
O candidato tinha pedido na terça-feira autorização para ser investido presencialmente, em conformidade com a resolução do Comité de Direitos Humanos das Nações Unidos (CDHNU), através da qual instou o Estado espanhol a tomar «todas as medidas necessárias para garantir que Jordi Sànchez possa exercer os seus direitos políticos».
O presidente do parlamento da Catalunha convocou para esta sexta-feira uma sessão plenária para investir como presidente da Generalitat o deputado do grupo mais votado, Junts per Catalunya, que está em prisão preventiva, e que também é apoiado pela Esquerda Republicana da Catalunha.
Trata-se da segunda vez que o nome de Sànchez é proposto, tendo a primeira tentativa de investidura sido rejeitada pelo Supremo, que recusou a sua deslocação à assembleia em 12 de Março último.
O presidente do parlamento catalão, Roger Torrent, enviou no início da semana uma carta ao Supremo em que insta o Estado a cumprir a resolução do CDHNU, considerando que a medida cautelar de prisão «não pode ser utilizada para limitar» os direitos políticos de Sànchez.
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