Para demonstrar o desequilíbrio, os peticionários dão o exemplo da vizinha Espanha, «onde os rendimentos das famílias são substancialmente superiores, e o mesmo produto é quase dez euros mais barato». Desequilíbrio também relativamente ao gás natural canalizado, com uma taxa de IVA de 6%, enquanto sobre o gás de botija incidem 23%.
Com cerca de 75% das famílias portuguesas a consumir gás de botija, «sem a possibilidade de soluções alternativas, o MUSP afirma que «as famílias portuguesas estão directamente a contribuir para os lucros dos grandes fornecedores», apesar de se tratar de um serviço indispensável à grande maioria da população portuguesa.
A petição exige que o Governo cumpra com o estipulado no Orçamento do Estado de 2017, designadamente com a norma que implica a tomada de medidas, por parte do Governo, para a redução do preço de gás de botija.
Os signatários reivindicam um regime de regulação, com adopção de preços máximos para o gás butano e propano, e uma taxa de 6% de IVA para o gás de botija.
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