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Massacre israelita em Gaza prossegue com quatro mortes na 11.ª semana de protestos

Esta sexta-feira, a última do mês muçulmano do Ramadão, ficou marcada pela morte de mais quatro palestinianos, incluindo uma criança, pelas forças israelitas, na Faixa de Gaza.

Mulheres palestinianas participam nos protestos na fronteira a leste da Cidade de Gaza. 8 de Junho de 2018
CréditosMohammed Saber / EPA

Fontes palestinianas, citadas pela PressTV, deram conta de disparos de fogo real e de gás lacrimogéneo sobre a manifestação massiva que se realizou ontem, junto à vedação que marca a fronteira Leste de Gaza.

O Ministério da Saúde em Gaza identificou mais de 600 feridos e quatro palestinianos assassinados pelas forças israelitas, incluindo Haitham al-Jamal, de 15 anos.

Desde 30 de Março que se realizam protestos massivos junto à vedação com que Israel impõe um bloqueio à Faixa de Gaza. As forças israelitas têm ordens para responder com força letal, como já foi assumido pelos mais altos responsáveis israelitas, incluindo o próprio ministro da Defesa e o primeiro-ministro.

Desde então, já foram assassinados mais de 120 palestinianos. Nestes, contam-se crianças e pessoal médico, como a enfermeira Razan al-Najjar, morta na passada sexta-feira quando prestava cuidados de saúde a manifestantes feridos junto à fronteira, a sul da Cidade de Gaza.

Ontem à noite, o embaixador da Palestina nas Nações Unidas apelou à aprovação de uma resolução codenando a acção israelita pela Assembleia Geral da organização. Apesar de o Conselho de Segurança já ter discutido várias propostas, todas foram vetadas pelos EUA.

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