A greve por tempo indeterminado surge após, na última reunião negocial com o Sindicato da Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN), a empresa ter evoluído em apenas um euro a sua proposta de actualização salarial, o que «não repõe sequer o valor da inflação registado em 2017», aponta o sindicato.
A estrutura denuncia ainda que a Servirail pretende reduzir brutalmente o pagamento do trabalho extraordinário de 100% para 25% na primeira hora e 35% nas restantes, assim como a redução para metade do pagamento do trabalho em dia de descanso ou feriado, de 100% para 50%.
A empresa quer igualmente retirar o direito à alimentação em espécie, que actualmente corresponde a duas sandes e dois sumos por dia, e ainda reduzir o pagamento do subsídio de alimentação apenas aos dias de trabalho efectivo (20 dias por mês, em vez de 22).
A Servirail foi a empresa que, após ser obrigada a reintegrar uma trabalhadora que tinha sido despedida, lhe impôs um horário de trabalho que fez com que esta acabasse por ver-se obrigada a pernoitar na estação de Braga, sem transporte para a sua área de residência e sem qualquer apoio. Após denúncia do sindicato, a trabalhadora viu garantido um alojamento suportado pela empresa sempre que a situação se repita.
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