Foi no fim de Junho que a população de Salir foi confrontada com a decisão da CCAM. Numa nota enviada à imprensa, o PCP denuncia que, «apesar do descontentamento da população e dos seus representantes no poder local – Junta de Freguesia de Salir e Câmara Municipal de Loulé – a administração da CCA manifestou-se insensível aos argumentos apresentados e consumou a decisão».
O partido frisa que a «hipotética instalação» de uma caixa multibanco não é solução, visto que as populações ficarão a uma distância de 15 quilómetros da próxima agência bancária, e anuncia que irá questionar o Governo por via do seu grupo parlamentar.
Tratando-se de uma decisão de um banco privado, o PCP admite que ela se insere numa política mais geral de «degradação dos serviços públicos [...] que sucessivos governos do PSD, CDS e PS têm imposto às populações».
«Tem sido assim com o encerramento de escolas, centros de saúde, transportes e outros serviços levando a um isolamento cada vez maior das comunidades rurais, como é a de Salir, com reflexos na perda de população e definhamento económico destes territórios», denuncia.
Por outro lado, sublinha que esta decisão da CCAM se soma a decisões idênticas por parte de vários grupos bancários, entre eles o banco público, confirmando que está em curso um «percurso de concentração bancária» com o despedimento de milhares de trabalhadores em todo o País», denunciando o aumentando dos custos para a população em oposição ao aumento dos lucros da banca.
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