De acordo com a página da Protecção Civil na internet, mais de 1400 operacionais estão no terreno, apoiados por quase 450 viaturas e por 12 meios aéreos.
O ponto da situação disponível na página da Protecção Civil indica que se regista «em todo o perímetro» do fogo fortes reactivações que, associadas à intensidade do vento, «tomam de imediato grandes proporções».
Numa conferência de imprensa realizada em Monchique, no distrito de Faro, a 2.ª comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, informou que durante a noite foi possível «fazer bons progressos» no combate, estando as operações «mais estabilizadas no terreno» comparativamente à tarde de terça-feira.
Contudo, para hoje prevêem-se ventos que poderão chegar aos 40 quilómetros por hora e uma temperatura máxima de 35 graus, além de uma humidade relativa que poderá chegar aos 50%, o que configura um cenário semelhante ao de terça-feira, durante o dia.
Patrícia Gaspar referiu que as zonas mais críticas são a Fóia, na frente oeste do incêndio, e Silves, a leste do concelho de Monchique.
De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, no fogo que começou em Perna da Negra (Monchique) arderam até hoje 21 305 hectares, metade dos 41 mil que o fogo tinha destruído na mesma região em 2003 nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.
Tendo começado na sexta-feira, o fogo de Monchique já destruiu quatro vezes mais do que a área ardida este ano até 15 de Julho (5327 hectares) e provocou, pelo menos, 32 feridos, um dos quais com gravidade.
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