acidentes de trabalho

Por iniciativa do PCP, o plenário abordou esta quinta-feira várias questões relativas ao combate e valorização dos trabalhadores em casos de acidente e doença derivada do trabalho.

A carta aberta é entregue esta quinta-feira ao Governo, na qual se exige a valorização dos trabalhadores e condições dignas de trabalho, sobretudo em questões de acidentes, prevenção e segurança.

Depois das negociações falhadas com a associação patronal da indústria metalúrgica (MESS), três sindicatos turcos agendaram para 2 de Fevereiro o início de uma greve em 180 empresas do sector. Mas o governo proibiu-a, alegando «prejuízos à segurança nacional».

Uma trabalhadora da fábrica da Delphi, em Castelo Branco, foi reintegrada na empresa após a intervenção do sindicato, que conseguiu o seu reconhecimento como portadora de doença profissional.

Em 2017 morreram em Portugal 115 pessoas e 315 ficaram feridas com gravidade em acidentes de trabalho, de acordo com dados registados pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).

O CESP realizou, esta quinta-feira, uma acção de denúncia à entrada da loja do Pingo Doce da Graça, em Lisboa, alertando os clientes para «o estado de degradação do estabelecimento» e sensibilizando-os «para as más práticas da empresa».

Dirigentes e activistas do STAL e do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) manifestaram-se esta manhã, junto ao Parlamento, para exigir a revogação da lei aprovada pelo PSD e pelo CDS-PP, que impede o pagamento das indemnizações a trabalhadores por reparação de doenças e acidentes profissionais.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) registou este ano mais de 200 acidentes de trabalho mortais ou graves, metade do valor registado no total do ano passado, segundo dados oficiais.

A Autoridade para as Condições no Trabalho (ACT) registou, nos primeiros seis meses do ano, 54 acidentes de trabalho mortais, a maioria dos quais ocorrida nos sectores da construção e da indústria transformadora.

A Comissão Europeia adoptou medidas no quadro da aplicação da Estratégia Europeia para a Aviação que incluem a limitação do direito à greve, como por exemplo, «obrigar o trabalhador a notificar antecipadamente se vai aderir à greve com um mínimo de 48/72 horas».

No dia da explosão numa fábrica de pirotecnia no concelho de Lamego, a ACT indica que este ano já foram registados 20 acidentes de trabalho mortais e 30 graves.

Mais de 70 trabalhadores dos armazéns da DHL com vínculos precários passaram a efectivos, mas o CESP mantém reivindicação de aumentos salariais, redução do horário de trabalho e 25 dias de férias para todos.