De acordo com os dados da ACT, actualizados a 31 de Julho, foram registados nos primeiros sete meses do ano 62 acidentes de trabalho com vítimas mortais e 142 acidentes de trabalho considerados graves, sendo que nos últimos três anos, a ACT registou mais de 400 acidentes com vítimas mortais.
Por distrito, o maior número de registos foi no Porto (12), seguido por Braga (9), Lisboa (8) e Aveiro (5).
O sector de actividade mais atingido foi o da construção, com 19 acidentes com vítimas mortais, seguido pelas indústrias transformadoras (16).
Quanto aos acidentes de trabalho considerados graves, por distrito, o maior número de registos foi em Lisboa (31), seguido por Porto e Braga (19) e Leiria (17).
Já por sector de actividade, ao contrário do que acontece com os acidentes de trabalho mortais, nos acidentes graves o mais afectado foi o sector das indústrias transformadoras (54). Só depois aparece a construção, com 30 casos.
Os dados referem-se apenas aos acidentes de trabalho objecto de acção inspectiva no âmbito da actuação da ACT.
A ACT define como acidente de trabalho aquele que ocorre no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou a morte.
São também considerados acidentes de trabalho os acidentes de viagem, de transporte ou de circulação, nos quais os trabalhadores ficam lesionados, e que ocorrem por causa ou no decurso do trabalho, ou seja, quando exercem uma actividade ou realizam tarefas para o empregador.
Com Agência Lusa
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