Frente Comum

Os trabalhadores da Administração Pública estão em luta esta quinta-feira, com uma greve e uma concentração, pela valorização dos salários e das carreiras.

A Frente Comum anunciou uma greve da administração pública para dia 20 de Maio, em defesa do aumento dos salários e da revogação do sistema de avaliação.

A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública anunciou uma acção nacional de luta para dia 20 de Maio, se até lá não obtiver respostas do Governo relativamente ao seu caderno reivindicativo.

A Frente Comum acusa o Executivo de não querer discutir verdadeiramente a questão do sistema de avaliação dos trabalhadores da função pública, porque não apresentou qualquer proposta para a sua revisão.

A Frente Comum saúda a integração dos trabalhadores com contrato individual de trabalho na ADSE, sublinhando que o passo seguinte é reconhecer o vínculo de nomeação a todos.

A Frente Comum considerou hoje que a nova proposta de aumentos salariais do Governo é insuficiente e «uma gota de água» no Orçamento do Estado.

Para contestar a proposta de Orçamento do Estado para 2021, os trabalhadores da Administração Pública irão manifestar-se em Lisboa, dia 13 de Novembro, e exigir alterações na especialidade.

Nos últimos meses ficou claro «o papel absolutamente fundamental» dos trabalhadores da Administração Pública, afirma a Frente Comum na convocatória de um plenário nacional.

A Frente Comum denuncia que alguns trabalhadores estão a ser confrontados com diminuições nos seus salários devido à retenção do IRS, após aumento que teve lugar depois de mais de dez anos de congelamento.

Ao anunciar a suspensão da realização da greve nacional – nesta fase de contenção da infecção pelo novo coronavírus –, a Frente Comum destaca que as razões subjacentes à sua marcação se mantêm.

Algumas greves foram suspensas devido ao plano de contingência relativo ao Covid-19. A Frente Comum manteve a greve marcada para 20 de Março, mas garantindo «o normal funcionamento dos serviços de saúde».

A posição da Frente Comum, à saída da reunião de negociação com o Executivo, é de que os trabalhadores têm de ter uma valorização salarial que respeite o facto de estarem há dez anos sem aumentos.

Os trabalhadores dos hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais) estão em luta para reivindicar progressões na carreira, contagem de tempo de serviço e a contratação de mais profissionais.

Uma manifestação nacional levará «milhares de trabalhadores» a Lisboa, no dia 31 de Janeiro, para contestar a proposta de aumento salarial para a Administração Pública, afirmou esta manhã Ana Avoila.

A coordenadora da Frente Comum afirma que o alerta do Tribunal de Contas sobre a sustentabilidade da ADSE «é preocupante, mas não é novo» e que esta pode ser garantida com «outra política de gestão».

Porque os seus direitos «não são contraditórios com os interesses dos cidadãos no seu direito constitucional à Saúde», os médicos devem bater-se pela defesa dos seus interesses e do SNS, afirma a FNAM.

A Frente Comum entregou na Assembleia da República, esta terça-feira, uma petição para exigir a valorização dos salários para todos e a reformulação da Tabela Remuneratória Única.

A coordenadora da Frente Comum afirmou que as propostas do Governo são insuficientes e pretendem iludir os trabalhadores, reiterando que estes não vão desistir de lutar por aumentos salariais em 2019.