«No mundo do Orçamento do Estado, isto é uma absoluta gota de água», disse o dirigente da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP-IN), Sebastião Santana, à saída de uma reunião no Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, em Lisboa, sobre aumentos salariais para 2021.
Segundo Sebastião Santana, a proposta apresentada hoje pela ministra Alexandra Leitão, de igualar a base remuneratória ao salário mínimo nacional (665 euros) e de aumentar em 10 euros os níveis salariais seguintes até aos 791,91 euros, terá um impacto orçamental de «41 milhões de euros».
«Todos os outros trabalhadores ficam com o salário estagnado», criticou o dirigente da Frente Comum.
Sebastião Santana adiantou que o Governo defende que «não tem disponibilidade orçamental» para aumentar mais os funcionários públicos, mas «há rubricas no Orçamento do Estado que provam precisamente o contrário», como os 1550 milhões de euros para as Parcerias Público Privadas, exemplificou.
A Frente Comum vai reunir para decidir se irá pedir reunião suplementar ao Governo, disse Sebastião Santana, acrescentando que a estrutura sindical «não tem por hábito abandonar mesas negociais».
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