Nicolás Maduro

Borrell não gostou da inabilitação de Corina Machado, a trumpista que defendia a política de máxima pressão contra o seu país. Caracas refutou de forma categórica as declarações de «ingerência» da UE.

Depois de oito anos sem visitar o Brasil, Nicolás Maduro chegou no domingo ao gigante sul-americano, para uma visita oficial que marcou o restabelecimento de relações diplomáticas.

Os ministros da Defesa da Venezuela e da Colômbia assinaram esta quinta-feira, em Caracas, uma declaração conjunta sobre áreas estratégicas de cooperação em matéria de segurança.

O presidente venezuelano reuniu-se com trabalhadores do Complexo Petroquímico Ana María Campos, onde enalteceu o seu esforço para a recuperação do sector e inaugurou um centro de saúde.

O objectivo do encontro, promovido pelo presidente Nicolás Maduro, é reverter o processo de destruição do «pulmão do mundo».

O Ministério venezuelano do Habitat e da Habitação revelou, esta quinta-feira, que 4,2 milhões de casas foram construídas ao abrigo do programa surgido por iniciativa do comandante Hugo Chávez.

Num acto protocolar em que estiveram Gustavo Petro e membros do executivo venezuelano, os dois países formalizaram a reabertura das fronteiras, concretizando uma nova etapa nas relações bilaterais.

A marca foi atingida com a entrega de novas casas a famílias no estado de Anzoátegui, no âmbito do programa social conhecido como Gran Misión Vivienda Venezuela, criado por Chávez em 2011.

Uma delegação da Casa Branca foi a Caracas falar com Maduro e algumas vozes não perderam o ensejo de fazer o velório a «Juanico» Guaidó. Na Venezuela confirma-se uma «agenda positiva», sem alardes.

O governo da Venezuela posicionou-se contra a decisão do Supremo Tribunal de Justiça do Reino Unido, que impede o país de dispor de uma parte das suas reservas depositadas no Banco de Inglaterra.

O embaixador venezuelano junto das Nações Unidas, Samuel Moncada, destacou o reconhecimento, afirmando que se trata de uma «vitória» contra «as agressões coloniais dos EUA».

Desta vez, parte da oposição não boicota as eleições, e o processo conta com observadores internacionais. Resta saber se os EUA e UE aceitam os resultados.

O Grande Pólo Patriótico, em que é predominante o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), saiu vitorioso em 21 das 24 entidades federais do país, anunciaram as autoridades eleitorais.

Na sequência dos ataques a migrantes no país austral, na sua maioria venezuelanos, Delcy Rodríguez anunciou que o governo vai reactivar o «Plano de Regresso à Pátria», para ajudar os compatriotas.

A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, agradeceu a Sergei Lavrov o apoio da Rússia ao diálogo que está a decorrer no México entre o governo bolivariano e a oposição apoiada pelos EUA e a UE.

O Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana (Ceofanb) continua em alerta máximo na fronteira com a Colômbia, onde há vários dias combate grupos «irregulares» do país vizinho.

A decisão da empresa que gere a rede social de bloquear por 30 dias a conta de Maduro foi qualificada pela Venezuela como uma «extensão do bloqueio e do boicote» impostos ao país.

A Assembleia Nacional repudiou o ataque de paramilitares colombianos contra alvos civis no estado de Apure, destacando que não irá tolerar a presença destes «grupos criminosos» em solo venezuelano.